O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), se pronunciou nesta quinta-feira, 22, nas redes sociais sobre as grandes divergências verificadas nas recentes pesquisas de intenção de voto. O parlamentar afirmou que nada justifica resultados tão distintos dos institutos e disse que alguém está errando ou prestando um desserviço. Lira defendeu ainda a criação de medidas legais para punir empresas que punirem demasiada ou intencionalmente ara prejudicar qualquer candidatura ou manipular resultados. As principais pesquisas de intenção de voo para presidência da República, por exemplo, mostram uma diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) de 3,7 a 16 pontos percentuais. As maiores margens em favor do petista estão em pesquisas Datafolha e IPEC contratadas pela TV Globo. Como mostrado na Jovem Pan, o Partido dos Trabalhadores optou em utilizar os números destes levantamentos para criar uma comoção em torno do voto útil em Lula visando desidratar a campanha de adversários na reta final da eleição.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que os institutos de pesquisa precisam ter "notas" e "crédito", já que "erraram muito em 2018 e em 2020". A analista também ressaltou que é preciso esperar para ver se vão errar "muito" ou "pouco" nas eleições que ocorrerão em outubro, já que "o passado condena os institutos de pesquisa". "Eles não vêm errando dentro da margem de erro, com poucos números para cima ou para baixo. Eles vem errando com dois dígitos de diferença", argumentou. Henkel relembrou, ainda, uma entrevista do CEO da Genial Quaest, Felipe Nunes, onde o executivo opinou que "existem clientes que compram pesquisas e clientes que pagam por resultados".