Prestava serviços extra e "não sabia" da carga
À policia em MS, o policial penal alegou que fazia "bicos" para empresa há certa de 1 ano e era encarregado pela escolta da carga, mas alegou não saber do conteúdo transportado de forma ilícita. Com ele foi encontrado um revolver calibre .38 de uso pessoal.
Já o motorista do caminhão declarou que trabalha há 5 anos com carteira assinada na empresa de reciclagem e estava em sua terceira viagem do mesmo itinerário entre Piracicaba e Campo Grande.
Robson Garcia dos Santos, apontado como dono da carga, informou que estava em Campo Grande fazendo a negociação de um caminhão tipo prensa, mas que acabou dando errado e decidiu voltar com o grupo para o interior de São Paulo. Aos policiais ele alegou ser gerente de pátio na empresa de reciclagem que pertence a ex-sogra e tem a função de acompanhar os procedimentos de carga e descarga de materiais, mas que nas vezes que acompanhou “nunca viu tanto cobre”, como os que estavam escondidos no caminhão.
O ajudante de descarga Francisco Alves Pereira, informou aos agentes que ajudou a carregar a carga em Campo Grande. Que no reboque havia aproximadamente 5 toneladas de cobre e que o restante, inclusive o que está na caçamba do caminhão é alumínio. Ele disse ainda que já esteve em Mato Grosso do Sul outras vezes para fazer esse trabalho, garantindo que a empresa faz essa viagem com frequência e que todas as vezes que veio, carregou cobre, mas que nas outras vezes a quantidade era menor.
Presos e apreensão
Ao final, todos os envolvidos foram presos e encaminhados à Polícia Civil de Água Clara pelos crimes de associação criminosa, fraude em documento fiscal e uso de documentos falsos. Além das 15 toneladas de cobre que tinha como destino o estado de São Paulo, foram apreendidos o revólver .38, a carreta e o HB 20, usado de batedor.