O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, está em um momento crucial de sua administração, enquanto define o secretariado para o próximo ano. Após sua reeleição, Nunes iniciou uma série de reuniões com líderes dos 12 partidos que o apoiaram, incluindo o MDB, seu próprio partido. O objetivo dessas reuniões é ouvir sugestões e indicações para a composição das equipes, buscando um equilíbrio entre alianças políticas e eficiência administrativa.
Apesar de estar aberto a sugestões, Nunes já deixou claro que as pastas de Educação e Saúde, consideradas de maior importância, terão indicações pessoais. Essa decisão reflete sua insatisfação com o atual secretário de Educação, Fernando Padula, e a possibilidade de substituí-lo. Já a situação do secretário de Saúde, Luís Carlos Zamarco, ainda está em avaliação.
Durante as reuniões, o Partido Liberal, responsável pela indicação do vice-prefeito Coronel Melo Araújo, solicitou uma pasta com orçamento robusto, como Educação ou Saúde. No entanto, o pedido foi vetado por Nunes, que considera alocar a indicação do PL na Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Além de dialogar com os partidos, o prefeito também tem se reunido com os atuais secretários para avaliar seus desempenhos, o que pode resultar em permanências ou mudanças significativas. Além disso, Fabrício Cobra, secretário da Casa Civil, deve continuar no governo, mas pode ser transferido para outra pasta, enquanto Edson Aparecido, secretário de Governo e braço direito de Nunes, deve permanecer em seu cargo atual.
Também foi anunciado que o vice-prefeito Melo Araújo foi designado para comandar a pasta de Projetos Estratégicos, assumindo a responsabilidade de liderar diversos assuntos na prefeitura. Ricardo Nunes afirmou que não tem pressa para finalizar a composição do secretariado, permitindo que as definições se estendam até o início do próximo ano.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA