A ação da PF-MS é realizada para identificar vitimas e colher provas no Brasil, já que não pode passar limites da fronteira.
“Considerando o contexto espacial em que os crimes se consumam, sendo, em sua maioria, já em território estrangeiro (Paraguai), o que representa empecilho de ordem territorial para o avanço das investigações em território nacional, o cumprimento das medidas de busca e apreensão tem por finalidade angariar provas da prática do crime de tráfico de pessoas, tipificado nos artigos 239 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e no art. 149-A do Código Penal”, explicou direção da PF.
"Produzir" provas
A PF ratifica que necessita ir em buscas de possíveis provas, em momento que faz parte desta u toda investigação. “A "Ceuci Mirim" foi em busca da identificação de vítimas, de aliciadores e proprietários de lavouras de maconha no Paraguai, mediante a apreensão de dispositivos eletrônicos, documentos e outros elementos de prova”, ressalta a PF.
Nesse sentido, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo três no município de Paranhos/MS, dois em Aral Moreira/MS, e os demais em Tacuru/MS, Amambai/MS e Antônio João/MS. A ação contou com a colaboração da FUNAI de Ponta Porã/MS e região.