(FOLHAPRESS) - A segunda temporada da série sul-coreana "Round 6" estreou no final do mês passado, trazendo alguns ídolos do k-pop no elenco, como o rapper Choi Seung-hyun, de 37 anos, mais conhecido como T.O.P. Ele alcançou fama como integrante da boy band Bigbang, um dos grupos de k-pop mais populares e aclamados do gênero.
Em 2017, T.O.P foi condenado a dez meses de prisão por posse de maconha, proibida no país asiático. Por isso, foi cancelado na indústria do entretenimento e se afastou da carreira musical até sua aparição nesta que é a série mais vista da história da Netflix.
"Sinto muito por decepcionar meus fãs e o público. Farei o meu melhor para começar do zero e não cometer o mesmo erro novamente", disse ele à época. Um dia após o indiciamento, o ator foi encontrado inconsciente por uma overdose de remédios.
Sua escalação para a série gerou um debate na mídia sul-coreana, que criticou a escolha de um ator envolvido em um escândalo. Por outro lado, os fãs de k-pop ficaram animados ao ver T.O.P no trailer da produção. No entanto, ele não esteve em eventos de imprensa com o restante do elenco.
Em "Round 6", ele interpreta Thanos, um rapper famoso que entrou nos jogos devido a dívidas com criptomoedas. Seu nome e caracterização lembram o vilão da Marvel, com o cabelo roxo e as unhas pintadas nas cores das joias do infinito usadas na manopla do personagem.
"Ele teve muita coragem, de certa forma, para interpretar um personagem, especialmente alguém que compartilha muitas similaridades que são bem negativas para ele como pessoa também", afirmou Hwang Dong-hyuk, criador e diretor de "Round 6", em entrevista à revista People.
Pelo sucesso da série, os brasileiros ficaram curiosos sobre a vida do rapper. A procura por ele atingiu o pico de buscas no país, segundo dados do Google Trends, ferramenta que exibe os termos mais populares na plataforma.
T.O.P deixou o Bigbang em 2022, após 16 anos como integrante da boy band, que atualmente conta apenas com três membros -Daesung, Taeyang e G-Dragon.
O quarto membro, Seungri, deixou o grupo em 2019 após ser acusado e preso por incitação à prostituição e aposta ilegal.
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