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Gaeco cumpre nove mandados de prisão na segunda fase da Operação Snow

Investigadores identificaram advogados e policial civil envolvidos em esquema O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou, nesta quarta-feira (15), a segunda fase da Operação "Snow", com o objetivo de cumprir nove mandados de prisão preventiva e 19 (dezenove) mandados de busca e apreensão nos Municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga/SP.


Investigadores identificaram advogados e policial civil envolvidos em esquema

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou, nesta quarta-feira (15), a segunda fase da Operação "Snow", com o objetivo de cumprir nove mandados de prisão preventiva e 19 (dezenove) mandados de busca e apreensão nos Municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga/SP.

Segundo o Gaeco, a partir da análise do material apreendido, especialmente telefones celulares, os investigadores descobriram que ao menos outras 17 (dezessete) pessoas integram a organização criminosa, alvo dos trabalhos, entre os quais advogados e policial civil.

A investigação aponta que o líder da organização criminosa atuava para monitorar eventuais investidas das forças de segurança, via cooptação de servidores públicos corruptos, o que era feito por meio de advogados.

"A atuação dos advogados não se limitava à prestação de serviços jurídicos, mas envolvia a prática de ilícitos, como a corrupção de agentes públicos para a obtenção de informações privilegiadas e monitoramento das cargas de drogas, além de serem conselheiros de outros assuntos sensíveis da organização", diz a nota do Ministério Público Estadual.

Segundo o Gaeco, a organização criminosa é extremamente violenta, resolvendo muitas de suas pendências, especialmente as questões relacionadas à perda de cargas de drogas e outros desacertos do tráfico, com sequestros e execuções, muitas vezes de seus próprios integrantes.

"O escoamento da droga, como regra cocaína, era realizado por meio de empresas de transporte, inclusive, descobriu-se agora, de empresas terceirizadas dos Correios. Durante o transcorrer dos trabalhos foi possível identificar mais duas toneladas de cocaína da organização criminosa apreendidas em ações policiais".

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