11 pessoas são mortas em meio a onda de violência envolvendo facções em Rondônia
(FOLHAPRESS) - Ao menos 11 pessoas morreram em decorrência da onda de violência que atinge Rondônia desde o início da semana.
(FOLHAPRESS) - Ao menos 11 pessoas morreram em decorrência da onda de violência que atinge Rondônia desde o início da semana. Todas ocorreram na capital, Porto Velho.
Quatro pessoas pertenceriam a facções criminosas e teriam morrido após confronto com a Polícia Militar. As outras mortes teriam sido provocadas por integrantes das organizações criminosas, mas as circunstâncias não foram detalhadas pela PM. A identidade dos mortos também não foram divulgadas.
Desde segunda-feira (13), foram 42 incêndios criminosos no total, principalmente em ônibus, incluindo veículos escolares. Em todo o estado, a PM já registrou incidentes em sete municípios e quatro distritos de Porto Velho. A capital concentra a maioria dos casos.
Segundo o governo estadual, a PM já fez mais de 350 abordagens e apreensões. Também prendeu 14 pessoas. Entre elas, uma dupla que tentava atear fogo na prefeitura de Guajará-Mirim, município que faz divisa com a Bolívia.
Na tarde de quarta, 130 ônibus de transporte escolar foram recolhidos ao pátio do 5º Batalhão de Engenharia de Construção, após um pedido da Prefeitura de Porto Velho.
Um decreto assinado na quarta pelo governador em exercício, Sérgio Gonçalves (União Brasil), também proibiu a venda de combustíveis em recipientes avulsos, como sacos plásticos, garrafas de vidro ou plástico e galões.
O serviço de transporte público coletivo, totalmente suspenso na terça-feira (14), voltou a funcionar parcialmente na manhã desta quinta-feira (16), de acordo com a Semtran (Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte).
"A retomada das operações ocorreu após o reforço na segurança do transporte público, que será monitorado pela Polícia Militar", diz a pasta. A previsão é que os veículos sejam recolhidos à garagem no início da noite.
Agentes da Força Nacional chegaram nesta quinta a Porto Velho, após autorização do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A segunda parte do efetivo deve chegar nesta sexta-feira (17).
A PM afirma que os ataques representam uma retaliação à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, deflagrada no final de dezembro em dois condomínios de habitação popular, o Morar Melhor e o Orgulho do Madeira, onde haveria atuação de organizações criminosas como PCC e Comando Vermelho.
Neste mês, um homem apontado como um dos líderes do Comando Vermelho em Rondônia acabou morto em um confronto com a PM. Na sequência, um policial penal e um policial militar também foram assassinados.
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