Vereadores sinalizam apoio à CPI e investigação dependerá do presidente da Câmara
Caberá ao novo presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Papy (PSDB), o destino da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a atuação do Consórcio Guaicurus no transporte coletivo da Capital.
Caberá ao novo presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Papy (PSDB), o destino da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a atuação do Consórcio Guaicurus no transporte coletivo da Capital.
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O serviço é alvo de protesto de usuários do transporte coletivo há uma década e a possibilidade de CPI já foi aventada na Câmara diversas vezes, mas nunca teve força para sair do papel.
Desta vez, um novo requerimento circula na Câmara de Campo Grande, liderado pelo vereador Junior Coringa (MDB). Ele conseguiu o compromisso de oito vereadores, faltando apenas dois para que a CPI saia do papel.
A reportagem apurou que alguns vereadores concordam com a investigação, mas entendem que é preciso passar pela presidência da Casa, já que caberá ao presidente receber o pedido e encaminhar para a procuradoria da Câmara dar parecer. O vereador Papy foi questionado pela reportagem se é a favor da CPI, mas não respondeu a indagação.
O vereador André Salineiro (PL), que ainda não assinou, disse que pretende assinar e integrar a CPI, mas aguarda o vereador Junior Coringa apresentar o fato determinado. Ele pontua que estranhou o fato de Coringa iniciar o processo de forma isolada, sem antes conversar com a presidência da Casa sobre. Hoje, ele ocupa a função de vice-presidente. "Precisamos unir todas as forças em busca da melhoria do transporte público, e este vai ser uma meta dessa legislatura municipal".
O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) também assegurou que assinará e aguarda a apresentação do requerimento. "Assinei todas os requerimentos anteriores da antiga legislatura, e assino também outras, mas não é somente assinar, pois muitas vezes vira pizza essas comissões. Precisamos de um objeto principal da criação. Mas estou pronto para assinar, como já assinei antes". Já o vereador Flávio Cabo Almi (PSDB) justificou que faz uma enquete na rede social e deve assinar, já que a maioria se mostra favorável por enquanto.
Em 2021, o então vereador, Marcos Tabosa (na época no PDT), conseguiu doze assinaturas, mas a Câmara rejeitou o pedido por considerar amplo demais. O valor do transporte coletivo em Campo Grande passou de R$ 4,75 para R$ 4,95 em 2025. O consórcio ingressou com uma ação contra a prefeitura solicitando reequilíbrio econômico do contrato.
Assinaram o pedido os vereadores: Ana Portela (PL), Fábio Rocha (União); Jean Ferreira (PT); Landmark (PT), Maicon Nogueira (PP), Rafael Tavares (PL), Coringa e Luiza Ribeiro (PT).
Não assinaram: Neto Santos (Republicanos), Leinha (Avante), Wilson Lands (Avante), Flávio Cabo Almi (PSDB), Beto Avelar (PP); Clodoilson Pires (Podemos); Delei Pinheiro (PP); Carlão (PSB); Veterinário Francisco (União); Dr. Jamal (MDB), Dr. Lívio (União); Dr. Victor Rocha (PSDB); Herculano Borges (Republicanos); Marquinhos Trad (PDT); Otávio Trad (PSD); Papy (PSDB); Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP); Ronilço Guerreiro (Podemos) e Silvio Pitu (PSDB).