Perto da eleição, Zeca e Vander devem voltar a liderar racha no PT

Os líderes do PT em Mato Grosso do Sul, Zeca do PT e Vander Loubet (PT), devem voltar a protagonizar racha no partido.

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A polêmica da vez envolve a permanência do partido na base de sustentação e, mais que isso, um apoio à reeleição de Eduardo Riedel (PSDB) ao Governo do Estado.

Recentemente, o vice-presidente estadual do partido, Humberto Amaducci, criticou os cargos ocupados no governo, afirmando que são, em sua maioria, de indicações de Zeca ou Vander.

A polêmica acontece a poucos meses da eleição para presidência do partido, que deve arrastar esse debate entre lançar candidato próprio, uma tradição no partido, ou apoiar Riedel.

A entrada na base de sustentação de Riedel já foi marcada por polêmica, com divisão no PT. Na época, Camila Jara divulgou nota informando que não participaria da composição.

“Priorizando a independência política e a fidelidade às convicções ideológicas, o mandato da deputada federal eleita Camila Jara (PT) decidiu não compor o Governo Eduardo Riedel. Com a decisão, abrimos mão de indicar qualquer nome para ocupar cargos na gestão Eduardo Riedel, independentemente de posição e/ou hierarquia”, afirmou.

A reportagem perguntou nesta semana se Camila mantém a posição contrária e se defende candidatura própria, mas ela preferiu ficar em cima do muro e não respondeu ao questionamento.

Nesta semana, Vander fez questão de divulgar na rede social um trecho de uma entrevista onde enfatiza que não se importa de ser um dos quatro candidatos de Riedel ao Senado, sinalizando apoio à reeleição.

A eleição para escolha do próximo presidente do partido acontece no meio do ano. Zeca do PT já declarou à reportagem que defende uma renovação das lideranças, pensando principalmente na reeleição de Lula, Vander para o Senado e deputados federais e estaduais.