Referência em oncopediatria, Hospital Regional de MS fez mais de 6 mil atendimentos no último ano

O hospital, que é o único a oferecer esse tipo de atendimento especializado no Estado, desempenha um papel crucial no diagnóstico e no combate à doença.

Referência em oncopediatria, Hospital Regional de MS fez mais de 6 mil atendimentos no último ano


O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), referência no atendimento oncológico pediátrico no Estado, realizou 1.480 sessões de quimioterapia, 4.703 consultas ambulatoriais e 498 internações de crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, no último ano. O hospital, que é o único a oferecer esse tipo de atendimento especializado no Estado, desempenha um papel crucial no diagnóstico e no combate à doença.

A importância desse serviço se torna ainda mais evidente neste mês de fevereiro, quando foi celebrado o Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil. A data, instituída para conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, reforça a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e no acesso a terapias eficazes.

Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam que, no triênio de 2023 a 2025, devem ser diagnosticados 7.930 casos por ano de câncer em crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. Conforme o órgão, os tumores mais frequentes em crianças são as leucemias e de sistema nervoso central, além dos linfomas.

Médica oncologista pediátrica, Paola Stella Wanderley de Oliveira explica que as chances de cura chegam a 80%, principalmente quando a doença é descoberta precocemente. Por isso, a importância de se observar alguns sinais.

"Se a criança tem febre persistente por mais de sete dias, sangramento pela boca ou nariz, manchas roxas pelo corpo, apresenta apatia e nota-se um emagrecimento, é importante que a família busque atendimento médico. São sintomas recorrentes em casos de leucemia em crianças", explica.

No caso de outros tipos de câncer, a médica alerta que os sintomas podem incluir inchaço nas pernas, fraturas mesmo sem nenhum impacto, nódulos e caroços pelo corpo e aumento do abdômen, por exemplo.

Patrícia Belarmino, Comunicação Funsau/HRMS