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Justiça

Mulher filmada agredindo casal gay em padaria vira ré em caso de golpe em SC

DOUGLAS GAVRASPORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A Justiça de Santa Catarina tornou ré Jaqueline Santos Ludovico, denunciada sob acusação de fraude eletrônica que teria causado um prejuízo de R$ 200 mil a uma empresa automotiva no município de Tubarão (a 143 km de Florianópolis).


DOUGLAS GAVRAS
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A Justiça de Santa Catarina tornou ré Jaqueline Santos Ludovico, denunciada sob acusação de fraude eletrônica que teria causado um prejuízo de R$ 200 mil a uma empresa automotiva no município de Tubarão (a 143 km de Florianópolis).

Ludovico já enfrenta acusações em São Paulo por injúria, lesão corporal e ameaça, além de ter sido presa por atropelamento.

Procurada, a defesa de Ludovico disse por meio de nota que a ré é inocente da imputação que lhe foi feita e que confia plenamente na Justiça para restabelecer a verdade dos fatos.

"No decorrer do processo judicial, serão apresentados os devidos elementos que comprovarão sua inocência", diz o texto assinado pelo advogado Agnaldo Souza de Jesus.

"Qualquer acusação prematura ou julgamento precipitado não condiz com os princípios do devido processo legal e da presunção de inocência, que devem ser respeitados em um Estado democrático de Direito."

Em 30 de janeiro, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão do Ministério Público de Santa Catarina ofereceu a denúncia contra Ludovico.
A ação menciona a sua empresa, JSL Marketing e Assessoria Ltda. Segundo a acusação, em 2021, Ludovico foi contratada por Viviane Vicente para fazer anúncios de internet para a Retífica de Motores Master.

Viviane diz que realizou várias transferências via Pix, totalizando R$ 200.262,36, após ser induzida por contatos fraudulentos.

Segundo a Promotoria, a denunciada entrou em contato com Viviane oferecendo serviços de publicidade, que foram contratados em 24 de setembro de 2021 pelo valor de R$ 339 mensais pagos por meio de débito em conta. No entanto, até novembro de 2021, nenhum valor foi debitado.

"Então, dias depois, um suposto representante de cartório de notas e protesto do estado de São Paulo entrou em contato com a vítima informando que os valores do serviço contratado haviam sido alvo de protesto naquele ofício, solicitando o pagamento da quantia respectiva para quitação sob pena de graves prejuízos para a empresa."

O texto cita uma sequência de depósitos feitos por Viviane, entre os dias 4 e 24 de novembro.

No documento, o promotor coloca que Ludovico, conscientemente, obteve vantagem ilícita ao induzir a vítima ao erro, fazendo uso de informações fornecidas por ela.

A denúncia foi recebida pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão, que concedeu dez dias para apresentação da defesa.

A pena para fraude eletrônica pode chegar a oito anos de prisão, além de multa. Neste caso, o promotor fixa, como valor mínimo, os R$ 200 mil que a vítima teria perdido.

No ano passado, Jaqueline Ludovico foi indiciada sob suspeita de injúria e agressão contra um casal gay numa padaria no centro de São Paulo, em fevereiro de 2024.

Vídeos postados no Instagram por Rafael Gonzaga, que estava ao lado do namorado, Adrian Grasson Filho, mostram alguns momentos nos quais Jaqueline Ludovico fala termos homofóbicos.

As agressões teriam começado após um desentendimento na hora de estacionar o carro. Em alguns momentos, Ludovico falou ao casal que "era de família tradicional" e que "teve educação".

"Sou mais mulher do que você. Sou mais macho que você", ela disse. "Os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu tenho educação. Diferença dessa porra aí."

Enquanto os rapazes filmavam e avisavam que a polícia estava chegando, a mulher disse: "Eu sou branca. Olha lá a hipocrisia. Vamos lá, chama a polícia. Vamos ver quem vai preso aqui".

Na época, a defesa dela afirmou ser "exagerada e parcial" a forma como o caso foi tratado e divulgado na internet e nos meios de comunicação de massa.
Em junho, a empresária foi presa em flagrante por atropelar um homem e fugir. Segundo o boletim de ocorrência, ela dirigia pela avenida Francisco Matarazzo (zona oeste de São Paulo), quando atingiu a vítima.

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