Presidente do PSDB tentará convencer lideranças a resistirem a assédio do PSD
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, desembarca na Capital nesta quinta-feira com nova posição sobre a possibilidade de união da sigla com outros partidos.
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, desembarca na Capital nesta quinta-feira com nova posição sobre a possibilidade de união da sigla com outros partidos.
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Perillo chega um dia após divulgar nota afirmando que o partido não vai desaparecer. Ele precisou divulgar nota após críticas de tucanos que são contra uma incorporação, que significaria o fim do partido.
"O PSDB não vai desaparecer. Em respeito a 1,35 milhão de filiados e à história de todos que ajudaram a fundar e a construir o partido que fez as reformas mais importantes do Brasil, o PSDB vai continuar existindo. Vamos continuar dialogando com os demais partidos que estão no centro do espectro político brasileiro para construir uma alternativa aos extremos, garantindo a identidade do PSDB", diz parte da nota.
Perillo vem a Mato Grosso do Sul dias depois do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que esteve na Capital no fim de semana só para tratar de futuro político com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel.
A missão de Perillo agora é convencer tucanos de Mato Grosso do Sul a permanecerem na sigla. Hoje, o estado é o único onde o PSDB sobrevive, mas lideranças entendem que o partido já acabou e estudam a saída.
O PSDB não tem federação com o Cidadania, que vence no início do ano. Agora, tenta ampliar o número de partidos nesta federação, para que a sigla não acabe, mas com poucas chances de se tornar grande, o que pode dificultar a permanência de lideranças.
Azambuja se comprometeu a cuidar do Partido Liberal em Mato Grosso do Sul, mas também tem o PSD como opção. O vice-governador, Barbosinha, foi o primeiro a se filiar, em ato que contou com a presença de Riedel. Na ocasião, Kassab convidou o governador para se filiar.
Perillo já avisou que não deve mais resolver o destino do partido em março, como declarado anteriormente. Com isso, deputados não poderão deixar a sigla antes da janela partidária do próximo ano.