As três pessoas envolvidas no assassinato do indígena Alonço Cabreira, de 89 anos, tiveram a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (5). A decisão é do juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados, Luiz Alberto de Moura Filho.
O idoso é pai da menina Raíssa Cabreira, que foi vítima de estupro coletivo e teve corpo jogado na pedreira desativada da Aldeia Jaguapiru, e foi encontrado morto no mesmo local na semana passada. Ele foi morto por dois filhos de 22 e 25 anos e também pelo genro.
Depois de passarem três dias bebendo com a vítima, eles pediram mais dinheiro e diante da recusa passaram a bater nela. Em seguida, deram golpes de faca até a morte.
Segundo informações do delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Erasmo Cubas, a polícia agiu rapidamente e conseguiu prender três filhos e o genro da vítima. Entretanto, uma das mulheres não teve participação no crime.
Os três foram indiciados por latrocínio e também por ocultação de cadáver. Segundo o delegado, os acusados ficaram bebendo com o idoso e depois de terem cometido o crime dividiram o dinheiro de sua aposentadoria, estimado em torno de R$ 800 para comprar mais bebidas.