Os parlamentares, governador eleito e vice em 2022 foram diplomados pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) nesta segunda-feira (19). O evento aconteceu no Ondara Palace e foi transmitido ao vivo pelo Facebook do Jornal Midiamax (confira abaixo).
Em 2022, foram eleitos presidente, governador, no caso do Estado, Eduardo Riedel (PSDB); senadores, em MS, Tereza Cristina (PP); deputados estaduais e federais. A lista com os nomes deles pode ser conferida clicando aqui e aqui.
Segundo explica o TRE-MS, a diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta quem são os eleitos e os suplentes. Além disso, são expedidos e disponibilizados diplomas assinados pelo presidente do TRE.
Dessa forma, os eleitos ficam habilitados a assumir e exercer os respectivos mandatos. Depois, em 1º de janeiro de 2023, governador, além do presidente eleito, toma posse e, desta forma, começa a exercer os cargos. Diferentemente, os parlamentares eleitos tomam posse em fevereiro.
CONFIRA perfil dos diplomados:
Deputados federais reeleitos
Vander Loubet (PT) – 76.571 votos
Natural de Porto Murtinho, Vander Loubet (PT) exerce atividades na Câmara desde 2003. O candidato do PT está no 5º mandato consecutivo e com a reeleição segue para o 6º mandato na Casa de Leis.
Dagoberto Nogueira (PSDB) – 48.217
Nascido em São José do Rio Preto, cidade de São Paulo, Dagoberto Nogueira (PSDB) está no terceiro mandato como deputado federal. Assim, com a reeleição, Dagoberto segue para o quarto mandato.
Dr. Luiz Ovando (PP) – 45.491
Natural de Corumbá (PSD) e candidato pelo PP, Luiz Ovando foi reeleito e deve exercer o segundo mandato como deputado federal por Mato Grosso do Sul.
Beto Pereira (PSDB) 97.872 votos
Natural de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB) foi reeleito como deputado federal por Mato Grosso do Sul. O tucano segue para o segundo mandato na Câmara dos Deputados, sendo que foi eleito ao cargo pela primeira vez em 2018.
Deputados federais eleitos
Camila Jara (PT) - 56.552 votos
Camila Jara é natural de Campo Grande e foi eleita para exercer o primeiro mandato como deputada federal pelo PT. Assim, deixa o cargo de vereadora, em que foi eleita em 2020 como a única vereadora de Campo Grande.
Geraldo Resende (PSDB) – 96.519 votos
Natural de Córrego Danta, em Minas Gerais, Geraldo Resende (PSDB) foi eleito em 2018 para deputado federal, com mandato até 2023. No entanto, deixou a Câmara para exercer cargo de secretário estadual da Saúde em Mato Grosso do Sul. Com a reeleição, Geraldo volta para a Casa de Leis para o sexto mandato.
Marcos Pollon (PL) – 103.111 votos
Natural de Dourados, Marcos Pollon (PL) é advogado e professor universitário. Ele foi eleito para exercer o primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Assim, foi o deputado federal mais votado em MS.
Rodolfo Nogueira (PL) – 41.773 votos
Nascido em Dourados, Rodolfo Nogueira (PL) é um dos deputados federais eleitos em 2022. O produtor agropecuário já foi eleito suplente de Soraya Thronicke (União Brasil) para o Senado. Assim, assume mandato na Casa de Leis.
Deputados estaduais eleitos
Zeca do PT - 47.193 votos
Nascido em Porto Murtinho, Zeca iniciou sua trajetória política como bancário, na década de 1980. Participou da fundação do PT (Partido dos Trabalhadores) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Já foi governador em MS por dois mandatos, prefeito e vereador de Campo Grande e deputado federal por MS.
Pedro Caravina (PSDB) - 31.952 votos
Nasceu em Presidente Prudente e ingressou na faculdade de Ciências Contábeis em 1988. Se tornou Investigador de Polícia em 1990, quando trancou a faculdade para estudar Direito. Foi prefeito de Bataguassu por dois mandatos e presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) por duas gestões consecutivas.
Junior Mochi (MDB) - 26.108 votos
Nasceu em Itápolis, interior paulista. Foi funcionário público do Banco do Brasil e do Tribunal de Justiça em Fátima do Sul. Já foi prefeito de Coxim por dois mandatos, deputado estadual por MS reeleito por mais de três vezes e presidiu a Alems.
Rafael Tavares (PRTB) - 18.224 votos
Empresário, passou a ganhar destaque ao organizar movimentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Em Campo Grande concorreu ao cargo de vereador nas eleições de 2020, mas não foi eleito.
Pedro Pedrossian Neto (PSD) 15.994 votos
É economista graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em economia política pela PUC-SP. Já atuou como professor universitário. Já foi secretário-adjunto da Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo). Além disso, foi membro do Conselho de Administração do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Lia Nogueira (PSDB) 15.155 votos
Atuou por mais de 20 anos como jornalista em Dourados, passando por diversos veículos de comunicação. Em 2016, foi eleita como suplente na Câmara dos Vereadores de Dourados, dois anos depois assumiu uma cadeira por nove meses. Depois foi eleita como vereadora em 2020.
Roberto Hashioka (União) 13.662 votos
Engenheiro Civil, iniciou sua carreira profissional no Dersul (Departamento de Estradas de Rodagem de Mato Grosso do Sul) em 1981. Já foi secretário de Estado de Administração e Desburocratização do Governo do Estado e secretário Especial de Relações Institucionais da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura).
Deputados estaduais reeleitos
Mara Caseiro 49.512 votos
Formada em Odontologia, atuou como cirurgiã dentista em Itaquiraí e Eldorado, onde foi chefe da equipe do Centro de Saúde. Foi vereadora e presidente da Câmara de Eldorado, prefeita deste município e deputada estadual de MS por dois mandatos consecutivos em 2014.
Paulo Corrêa (PSDB) 49.184 votos
Nascido em Campo Grande, é formado em Engenharia Civil. Já foi secretário de Estado de Habitação e Desenvolvimento Urbano de MS, assumiu o primeiro mandato na Alems em 1997, sendo reeleito até o presente momento. Corrêa é o atual presidente da Assembleia de MS.
Jamilson Name (PSDB) 43.435 votos
Natural de Sidrolândia, Jamilson Name é empresário em Mato Grosso do Sul. Foi eleito pelo PDT e hoje faz parte do ninho tucano. Segue para o segundo mandato na Assembleia Legislativa.
Zé Teixeira (PSDB) 39.329 votos
Agropecuarista e defensor de pautas da região da Grande Dourados, segue para o sétimo mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Já integrou a CCRJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e a Mesa Diretora da Casa de Leis.
Lidio Lopes (Patriota) 32.412 votos
Nascido em Iguatemi, Lidio Lopes é advogado e ocupa a presidência da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais) e do Parlasul (Parlamento do Sul). Lidio segue para o terceiro mandato consecutivo.
Coronel David (PL) 31.480 votos
Natural de Campo Grande, Carlos Alberto David dos Santos já foi Comandante-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Foi eleito como deputado estadual em 2018 e segue para o segundo mandato.
Pedro Kemp (PT) 27.969 votos
Graduado em Filosofia e Psicologia, tem mestrado em Educação e segue para o quinto mandato na Assembleia Legislativa. Já foi membro das comissões permanentes de Finanças e Orçamento; de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia (na qual ocupou a presidência); de Serviço Público e Administração; de Controle de Eficácia Legislativa, e a de Turismo, Indústria e Comércio.
Lucas de Lima (PDT) — 26.575
Nascido em São Martinho do Oeste (SP), Lucas de Lima é radialista e já foi vereador de Campo Grande. Na Alems, ele segue para o terceiro mandato consecutivo.
João Henrique Catan (PL) — 25.914
Nascido em Campo Grande, João segue para o segundo mandato na Casa de Leis. Fez curso de Ciências Políticas em Yale, nos Estados Unidos, e concorreu a prefeito de Campo Grande em 2020, porém não foi eleito.
Gerson Claro (PP) — Eleito com 25.839 votos
Serviu o Exército em Nioaque e atuou como professor no município de Sidrolândia. Após se formar em direito e atuar na área privada, se tornou diretor da Assomasul. Depois foi nomeado Diretor-presidente do Detran-MS, em 2018 foi eleito deputado estadual em 2018 e atualmente preside a CCJR.
Londres Machado (PP) — Eleito com 25.691 votos
Nascido no dia 3 de fevereiro 1942, no município de Rio Brilhante, Londres foi deputado por 11 mandatos consecutivos e presidente do Parlamento de Mato Grosso do Sul. Participou do Legislativo Estadual desde a Assembleia Constituinte, em 1978, e agora ocupa uma cadeira na 11ª Legislatura.
Antônio Vaz (Republicanos) — Eleito com 19.395 votos
Formado em Administração de Empresas em São Paulo. Foi filiado ao PL e eleito vereador em 2005 pelo município de Itapevi (SP) pelo partido Republicanos, onde chegou a assumir a presidência estadual. Atuou como diretor-presidente da Funtrab e então se tornou deputado estadual.
Renato Câmara (MDB) — Eleito com 17.756 votos
Formado agrônomo pela UFGD e seguiu com a carreira acadêmica com estudos no Brasil e exterior. Atuou como presidente municipal do PMDB em Ivinhema, onde se tornou prefeito em 2004. Já em 2014, se elegeu deputado estadual por MS.
Amarildo Cruz (PT) — Eleito com 17.249 votos
Natural de Presidente Epitácio (SP), se mudou para MS após ser aprovado em concurso público. Ocupou os cargos de presidente e tesoureiro no Diretório Estadual do PT. Atuou em cargos do governo até se tornar deputado estadual, cargo que exerce há rês mandatos.
Neno Razuk (PL) — Eleito com 17.023 votos
Nascido em Campo Grande e filho de políticos, assumiu o primeiro mandato na Assembleia Legislativa em 2019. Desde então integra a Mesa diretora, onde ocupa a 2ª vice-presidência. Além disso, faz parte de seis comissões e da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social.
Marcio Fernandes (MDB) — Eleito com 16.111 votos
De Umuarama (PR), foi eleito deputado estadual em 2006 e está no seu quarto mandato. Anteriormente se formou médico veterinário, e atuou na área privada. Hoje integra a Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira.
Rinaldo Modesto (Podemos) — Eleito com 12.800 votos
Trabalhou durante anos na área privada como cobrador de ônibus e guarda. Iniciou na vida pública ao se tornar presidente da Associação de Moradores do Parati. Em 2004, se tornou vereador. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual, cargo que ocupa desde então.
Governador e vice
Eduardo Riedel
Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito governador de Mato Grosso do Sul com 56,90% dos votos. Ele disputou o segundo turno das eleições contra o deputado estadual Capitão Contar (PRTB).
Essa é a primeira vez que Riedel assumirá um cargo político, pois não concorreu a cargos políticos antes, tendo atuado a maior parte da carreira no setor privado.
Nascido no Rio de Janeiro, é formado em Ciências Biológicas com mestrado em Zootecnia. Riedel chegou a ser nomeado uma das cem personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro.
Além disso, atuou como vice-presidente e diretor da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica por seis anos, de 2015 a 2021.
Barbosinha
Empossado como vice-governador de Mato Grosso do Sul, Barbosinha nasceu em Goiás. Formou-se em direito após mudar para Dourados e tornou-se prefeito de Angélica em 1989.
Em 2007, assumiu a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul). Em 2012, Barbosinha tornou-se presidente da Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento).
Já em 2014, o vice-governador tornou-se deputado estadual com 21.554 votos. Ele se licenciou do cargo para assumir a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) em 2016, durante o governo Azambuja.
Senadora eleita
Tereza Cristina (PP)
Natural de Campo Grande, Tereza Cristina é mãe de dois filhos, avó de dois netos, formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (MG). Trabalhou em propriedades rurais de sua família no início da carreira e no fim da década de 1990 assumiu cargos em instituições rurais em Mato Grosso do Sul.
Foi presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), entre 2001 e 2003. Três anos depois, se tornou superintendente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Entre 2007 e 2014, foi secretária estadual de agronegócio, durante o mandato do ex-governador André Puccinelli.
Em 2015, assumiu um cargo público elegível pela primeira vez. Com mais de 75 mil votos, foi eleita deputada federal pelo PSB, assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defendeu causas ruralistas, como a transferência da competência de demarcação de terras indígenas da União para o Poder Legislativo e a flexibilização das regras de aplicação e fiscalização de agrotóxicos no país.
Nas eleições de 2018, se reelegeu deputada federal pelo DEM com mais de 75 mil votos. Assumiu o cargo em 2019, mas se licenciou em seguida devido à nomeação como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo do presidente Jair Bolsonaro. Deixou o cargo em 30 de março de 2022 para concorrer ao Senado pelo PP.
Tereza Cristina teve 829.149 votos e é a senadora mais bem votada da história de Mato Grosso do Sul. Historicamente o candidato com mais votos eleito ao Senado foi Ramez Tebet, que conquistou 734.253 votos em 2002.