VÍDEO: Campo-grandense improvisa tereré com a família em avião após implicarem em praia na Bahia

Para aproveitar o fim do ano com a família, o campo-grandense Higor Alexandre, de 29 anos, viajou até Porto Seguro na Bahia esta semana. Como um bom sul-mato-grossense, o morador do bairro Nova Lima não consegue ficar sem tereré e levou a bebida na mala. O que ele não imaginava é que implicariam com a tradição de Mato Grosso do Sul no estado do nordeste.

Na viagem de volta para Campo Grande, Higor não aguentou o calor e estava com sede. Por isso, improvisou um tereré portátil em um saquinho resistente a água e tomou junto com a família em um canudinho.

"O melhor jeito de passar algumas horas de voo: tomando tereré e jogando conversa fora", relata ele ao MidiaMAIS. Veja:

Implicância com tereré

Questionado pela reportagem se a bebida de Mato Grosso do Sul e os ingredientes do preparo não foram barrados pelos aeroportos, o campo-grandense afirmou que não. Só na Bahia, em uma praia de Porto Seguro, que o pessoal "embaçou".

"Falaram que não podia outra bebida no local, só a deles. Aí eu perguntei se eles tinham tereré pra servir e me disseram que não. Então eu expliquei todo o rolê, que era uma bebida típica da nossa região. Falei de como ela surgiu, desde os índios à Guerra do Chaco. Aí deixaram eu tomar o meu", conta Higor ao Midiamax.

O fato aconteceu na Praia de Taperapuã, em Porto Seguro, mas não se resumiu a esse episódio. No local, alguns visitantes olhavam desconfiadas para o tereré do campo-grandense.

"As pessoas achavam que era algo ilícito e ficavam encarando", completa o humorista, que na ocasião, estava com a garrafa térmica, uma guampa e uma bomba, como mostra a imagem a seguir:

Tereré no avião

Depois desse "B.O", Higor, a esposa e o filho voltaram para Campo Grande e nem no avião abriram mão do tereré. "Sem nóis não fica", diz ele.

O vídeo que mostra a família tomando tereré foi publicado em suas redes sociais está dando o que falar. Agora, todo mundo quer fazer o mesmo. "É bem Nutella, mas é uma alternativa para quem não vive sem, já que não podia o tradicional", finaliza ele.