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Psicóloga de 27 anos morre após passar mal durante ressonância
A mãe da psicóloga, a professora de educação física Jane Alves de Souza, denunciou a falta de preparo para o socorro da filha.
“Na hora que aplicou o contraste, ela falou assim: "Estou passando mal", e começou a tossir. Eles a tiraram rápido, no colo. Eu fui junto para esse quartinho com ela e falei: "Pelo amor de Deus, o que está acontecendo com a minha filha?". E já veio uma moça e aplicou uma injeção nela, e ela [Bruna] falou: "Estou sem ar". Foi a última palavra que ela falou”, disse Jane ao G1 Goiás.
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Segundo a mãe de Bruna, não havia uma equipe médica de prontidão nem equipamentos para reverter a situação.
“Se eles sabiam que existia essa possibilidade de reação ao contraste, tinha que ter todo o aparato para salvar ela. Tinha que ter um oxigênio. Tinha que ter uma maca preparada. Eles fizeram os primeiros socorros, mas a ambulância chegou em 20 minutos, ela já estava roxa”, acrescentou Jane.
Bruna fez o exame no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, que fica na Avenida Portugal, no Setor Marista.
Também ao G1, a defesa da clínica informou, em nota, que há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um sob responsabilidade dos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado e outro sob o comando dos médicos Ary Monteiro Daher e Adriana Maria Monteiro, sendo que o procedimento que a jovem realizou faz parte dos serviços prestados pela equipe chefiada por Ary e Adriana. Os grupos estão em fase final de separação judicial.
Veja a nota enviada ao G1 pelo advogado do médico Ary Monteiro:
“Aguardaremos o resultado do laudo que vai determinar a causa da fatalidade, mas, desde já, nos solidarizamos com os familiares e amigos da paciente e seguimos à disposição para prestar toda a assistência necessária. Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor, sempre buscando garantir o bem-estar e a saúde de nossos pacientes, valores que sempre fizeram parte da história da clínica”.
A Polícia Civil de Goiás investiga o caso e a causa da morte de Bruna.
A psicóloga nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada na quinta-feira (22/12). Ela trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia (GO).
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