Em entrevista à rádio Grenal, o atacante falou sobre a carreira, a realização do sonho de defender as cores do clube de coração e fez previsões otimistas para a próxima temporada.
"O ano de 2023 irá ser de colheita do que plantamos em 2022. Teremos desafios muito grandes e o Inter precisará estar lutando (para ganhar)", disse. "Eu sei da exigência que o torcedor tem, e precisa ser assim", afirmou, admitindo que a equipe precisa acabar com o jejum sem títulos que vem desde a Recopa Gaúcha de 2017.
Sondado por diversos clubes, inclusive o São Paulo, o atacante de 32 anos admitiu que o desempenho bom em times menores fora do País o impediu de um retorno antes. Ele passou por PAOK, Qarabag, Astana, Kayserispor e Sivasspor antes de retornar para Porto Alegre.
"Nos últimos anos, sempre aconteceram alguns convites. Mas pelos meus contratos, e também pelo meu sucesso nos clubes, seria difícil voltar. Todos me motivavam a voltar, mas não era viável", disse. Agora, ele negocia renovação com o Inter para ganhar um aumento salarial.
"Eu tenho que admitir, chego num final de ano muito feliz. No começo de janeiro eu estava na Turquia. Imaginar que o meu fim de ano seria no meu time do coração é motivo de muito orgulho", afirmou ele, que admitiu não ser bom o suficiente na infância.
"Eu não era um dos primeiros a ser escolhido (nas peladas de rua), eu era quem escolhia no futebol. Tenho essa ligação com o futebol na minha vida desde piá, sempre sonhei com isso."