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Falta de ambulância impede transferĂȘncia de idoso infartado em UPA para a Santa Casa

Por Midia NAS em 27/09/2022 às 11:28:20

Um homem de 64 anos aguarda desde a Ășltima segunda-feira (27) a transferĂȘncia da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Nova Bahia para a Santa Casa, após ter sofrido um infarto. De acordo com o filho, Welbher Ajala, não hĂĄ ambulâncias disponĂ­veis para fazer o transporte.

"Liguei para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de UrgĂȘncia) e eles falaram que não tĂȘm previsão pois as ambulâncias estão retidas por conta das macas nos hospitais", relatou.

Ainda conforme o filho, a famĂ­lia foi avisada no final da tarde de ontem sobre a disponibilidade da vaga zero, ou seja, considerada como prioridade na Santa Casa e, desde lĂĄ, aguarda a transferĂȘncia do pai. Welbher Ajala diz que fez uma reclamação na ouvidoria da Sesau (Secretaria Municipal de SaĂșde).

Em resposta, o órgão informou que tem registrado o problema de macas retidas hĂĄ algumas semanas e que, na manhã desta terça-feira, havia cinco macas presas na Santa Casa e duas no HU ( UniversitĂĄrio).

"O eventual tempo maior de espera para transferĂȘncia dos pacientes se dĂĄ por conta dessa situação que inviabiliza o funcionamento da viatura associada ao grande volume da demanda para outros atendimentos, como acidentes de trânsito e emergĂȘncias clĂ­nicas", relatou a Sesau.

Problema Antigo


A situação de macas e ambuâncias retidas em hospitais de é registrada desde o mĂȘs passado. No dia 30 de agosto, o Midiamax noticiou que a Santa Casa estava com sete veĂ­culos "presos" no pĂĄtio, o que prejudicava o atendimento à população.

Em nota, a Santa Casa informou que a quantidade de pacientes que chegam ao Pronto-socorro regulados pela Sesau é maior que a capacidade fĂ­sica do hospital. A unidade explica ainda que mesmo informando sobre superlotação aos órgãos de regulação responsĂĄveis, os pacientes continuam chegando. O hospital ressalta que, sem leitos disponĂ­veis suficientes para atender a demanda, precisam aguardar atendimento na maca. Questionada sobre as macas, disse que o problema não é retenção do equipamento, e sim a quantidade de pacientes em atendimento no setor ao mesmo tempo.

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