Muitas das manifestações furiosas — e, às vezes, violentas, aconteceram nas principais regiões mineiras do sul. Porém, na quinta-feira (12) milhares de pessoas marcharam pelas ruas de Lima exigindo o fechamento do Congresso e a renúncia de Boluarte.
Ela pontou que não renunciaria e que não há condições legais para fechar o Congresso.
A procuradora-geral do Peru abriu 11 investigações para identificar os responsáveis por mais de três dúzias de mortes de civis durante alguns dos protestos mais violentos do país em anos, informou seu escritório na sexta-feira.
Patricia Benavides anunciou que as investigações se concentram nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança nas regiões fortemente indígenas do sul de Puno, Cusco, Arequipa, Apurimac e Ucayali, bem como na capital Lima.
Grupos de direitos humanos acusam policiais e soldados de usar força excessiva, incluindo munição real e lançar gás lacrimogêneo de helicópteros, enquanto as forças de segurança dizem que os manifestantes, principalmente no sul dos Andes do Peru, usaram armas caseiras e explosivos contra eles.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Presidente do Peru pede desculpas por mortes em protestos, mas diz que não renunciará no site CNN Brasil.