Em outubro do ano passado, a Justiça do DF aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou Fernanda ré por tentativa de homicídio do marido.
Na decisão, a juíza de direito substituta Nayrene Souza Ribeiro da Costa pontuou que não houve nenhuma atualização no andamento do processo para justificar a concessão de liberdade provisória da acusada. “Sendo que a manutenção de sua segregação é necessária para a garantia da ordem pública”, declarou.
Ainda, segundo a magistrada, embora Fernanda ré seja primária, a tese de primariedade por si só não é suficiente para revogar a prisão preventiva.
Por fim, a juíza solicitou o encaminhamento da acusada para realização de exame de sanidade mental no Instituto Médico Legal (IML), no prazo de 45 dias.
Em depoimento, a acusada alegou ter usado cocaína antes de atacar o marido com uma faca.
Após ser esfaqueado, Durval foi atendido no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Ele sofreu um corte superficial no abdômen e recebeu alta horas depois da agressão. A mãe de Fernanda Gabriela disse que a filha seria internada em uma clínica psiquiátrica.
Fernanda Gabriela tomava remédios controlados desde o começo do ano, depois de perder uma gravidez de gêmeos.
Os PMs que atuaram na ocorrência foram acionados por volta das 15h para atender a um chamado de violência doméstica. A informação inicial era de que uma mulher teria agredido o marido com um objeto e que a vítima estaria no chão.
Quando chegaram ao endereço, os policiais encontraram Durval deitado, com perfuração no lado direito do abdômen. Em seguida, Fernanda Gabriela teria mostrado uma suposta marca de mordida no braço.
A jovem alegou que o companheiro a havia ameaçado de morte e que o esfaqueou para se defender. Ela apresentou a faca usada no ataque, e o objeto foi recolhido pela perícia. Durval Barbosa estava consciente, mas não conseguia se comunicar com precisão.
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