Os dois policiais penais presos durante a madrugada desta sexta-feira (20), em uma operação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) estavam agindo há 4 meses facilitando a entrada de drogas e armas, na PED (Presídio Estadual de Dourados), em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, os policiais penais se aproveitavam das escalas para agir entrando com as drogas e armas a serem entregues para os presidiários. Um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) contra os dois policiais penais foi instaurado pela Corregedoria da Agepen.
Os dois policiais penais foram presos após investigações que descobriram que os agentes facilitavam e levavam com drogas, armas para os presos. Os policiais penais foram levados para a delegacia de Dourados e serão trazidos para Campo Grande.
Segundo informações, os policiais penais foram aprovados em concurso em 2019 e o outro em 2020. De acordo com o Portal da Transparência, um dos policiais penais recebe R$ 5.564,52 e o outro tem proventos de R$ 4.438,32.
A Agepen afirmou que vai ser aberto o procedimento administrativo que deve durar 30 dias prorrogados por mais 30.