"Minha mente segue a mesma: eu quero continuar a fazer parte da Fórmula 1", avisou Ricciardo. "Claro que o plano A é estar no grid, mas nada mudou até agora. Meu empresário está conversando com todo mundo. Estamos avaliando todas as possibilidades para ver o que faz mais sentido."
O australiano de 33 anos vive situação incomum na F-1. Ele deixará a McLaren ao fim da temporada, apesar de ter contrato para mais um ano. Seu vínculo tem uma cláusula para encerramento antecipado em caso de rendimento abaixo do esperado, o que foi ativado pela direção da equipe britânica.
Assim, Ricciardo pode deixar a F-1 ao fim deste ano, em meio à "dança das cadeiras" que vem envolvendo apenas pilotos mais jovens. "Vamos dizer que não pretendo pular no primeiro assento que estiver disponível. Sei que o horizonte pode mudar rapidamente até o fim do ano com os contratos, mas quero ficar aberto a todas as possibilidades."
No momento, a F-1 conta com três vagas restantes no grid para a próxima temporada. Uma delas está na Williams, após o anúncio da saída do canadense Nicholas Latifi ao fim do ano. A Haas ainda não assegurou a permanência do alemão Mick Schumacher para 2023. E a Alpine ainda busca um substituto para o espanhol Fernando Alonso.
Outra opção para Ricciardo é atuar no piloto reserva, o que ele não descarta. "Ser reserva é, com certeza, uma opção realista", afirmou. "Eu adoro as outras categorias dentro do automobilismo, mas não me vejo nelas. Acho que se eu for por esse caminho, vou fechar minhas portas na F-1. Então, quero permanecer focado na F-1 e ver o que acontece."