No próximo domingo, 2 de outubro, acontece o primeiro turno das eleições no Brasil. Ao todo, mais de 156 milhões de eleitores estarão aptos a comparecer às urnas para eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Em Dourados, são aproximadamente 169 mil eleitores que votam em 80 locais diferentes, na cidade e nos distritos.
Neste ano, as eleições tiveram horários unificados em todo o Brasil, entre 8h e 17h (Brasília). No Mato Grosso do Sul, as seções abrem às 7h e os eleitores podem votar até às 16h. Caso o eleitor esteja na fila após esse período, o processo seguirá até que todos os que estejam esperando tenham votado. “Ao final do horário, havendo fila, o mesário da porta entrega senhas em ordem decrescente a quem estiver aguardando para votar. É o presidente que encerra a seção quando não houver mais eleitores”, explica Israel Lins, analista judiciário da 18ª Zona Eleitoral de Dourados.
Para evitar transtornos, o eleitor douradense pode, através dos meios eletrônicos, confirmar o local de votação e planejar sua ida com calma. Nos sites do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) o cidadão pode fazer a busca, devendo informar o número do CPF ou do título de eleitor, a data de nascimento e o nome da mãe. O resultado indicará os números da zona eleitoral, da seção eleitoral e o endereço do local de votação.
Em Dourados, são duas zonas eleitorais. A 18ª zona eleitoral tem 45 locais de votação, com 311 seções e onde votam 93.180 eleitores. Na 43ª zona eleitoral, são 35 locais de votação, 247 seções para 75.892 eleitores.
Celular
Pelo aplicativo e-título, além de saber o local de votação, o eleitor também pode ativar a localização do celular e ser guiado até sua zona eleitoral por meio de um mapa virtual. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente e está disponível nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais Apple e Android até sábado (1º), dia anterior à eleição.
Para o eleitor que tem sua biometria cadastrada, o e-título também serve como documento de identificação para votar, substituindo o título de papel ou outro documento de identificação com foto.
Segundo Israel, a função do aparelho termina aí e deve ser deixado com o mesário até ser concluído o processo de votação. “O uso de qualquer equipamento que faça imagens dentro da cabine de votação é proibido para garantir a inviolabilidade do sigilo do voto. Isso não é novidade e está previsto na lei e nas resoluções do TSE faz muitos anos”.
Mas para a votação, o eleitor pode ter ajuda. “Se ele achar necessário levar uma colinha com os números dos candidatos de sua preferência para não esquecer, isso pode ser feito”, completa Israel.
Para facilitar, a orientação é para que essa cola seja feita com os números na ordem em que é processada a votação. Primeiro o eleitor escolhe o deputado federal, depois o deputado estadual, em seguida o senador, governador e fecha com a escolha do presidente.
Fake News
O TSE disponibiliza uma página para que o eleitor tire suas dúvidas em relação ao sistema de votação e mentiras, ou fake news, recebidas pelas redes sociais e aplicativos de mensagens. Basta clicar aqui e ter informações confiáveis sobre as eleições.