Falso engenheiro que matou francês no RJ tenta fugir da Gameleira

Alessandro de Azevedo Monteiro, de 33 anos, o falso engenheiro acusado de matar o Francês Rodolphe Jean-Claude Maurice, 25 anos, no estado do Rio de Janeiro foi flagrado no final da manhã deste domingo (22), tentando fugir da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, em Campo Grande.

De acordo com registro pela Polícia Penal, por volta das 11h10, Alessandro e outro preso, também de 33 anos, foram vistos no telhado do presídio. Assim, pelo sistema de monitoramento os agentes identificaram a tentativa de fuga e contiveram os fujões.

O caso foi registrado como fuga de pessoa presa na forma tentada.

Em nota, Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), confirmou o ocorrido e disse que os dois detentos estavam com o material acolchoado, provavelmente para facilitar a passagem pelas concertinas.

“Ao perceberem que foram surpreendidos, eles desceram e foram, imediatamente, isolados em cela disciplinar. Os internos foram transferidos para unidade prisional de maior segurança e vão responder pela tentativa de fuga”, frisou nota.

O caso

Alessandro é um dos suspeitos de torturar e matar o francês Rodolphe Jean-Claude Maurice. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no final de agosto, planejado e executado por Alessandro que se passava por engenheiro e havia sido contratado pela vítima para executar uma obra.

A vítima, Rodolphe Jean-Claude Maurice, tinha 25 anos e reformava um imóvel na Estrada Burle-Marx, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio (RJ), para transformá-lo em pousada.

Em dezembro do ano passado, foi preso por uma equipe de policiais civis do Grupo de Operações e Investigações (GOI) do Estado, na região central de Campo Grande (MS). Conforme as autoridades, após ser localizado o homem confirmou o nome, não ofereceu resistência e afirmou que já esperava pela polícia.

Um dia antes, um comparsa de Alessandro, Thiago Mariano dos Santos, foi preso por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, e da 159ª DP (Cachoeira de Macacu). Segue foragido o terceiro envolvido, Tawan Matheus Barros Virgolino.