A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o segundo inquérito contra o anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrilo. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e exercício ilegal da profissão. Segundo a polícia, ele é acusado de estupro durante procedimentos médicos e filmar as cenas, além de armazenar material pornográfico infantil. A prisão ocorreu n o dia 16 de janeiro. De acordo com as investigações, ele não possuía registro no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) na época do crime, em 2020. Além disso, o Cremerj suspendeu, temporariamente, o registro profissional do médico. A decisão impede que o colombiano exerça a profissão de médico no Brasil. Segundo o conselho, a decisão foi tomada em plenária por unanimidade. Segundo o Cremerj, o processo corre em sigilo. “A medida é um recurso do Conselho para proteger a população e assegurar a boa prática médica no estado do Rio de Janeiro. Paralelamente a isso, o processo de Andres Carrillo está em andamento e corre em sigilo, seguindo todos os ritos obrigatórios do Código de Processo Ético-Profissional. As punições previstas em lei vão de advertência até cassação definitiva do registro”, diz o comunicado divulgado nesta quinta-feira, 26. O Cremerj disse que tomou o conhecimento do caso no dia 16 de janeiro e no mesmo dia abriu uma sindicância para apuar os fatos. Na segunda-feira, Carrillo foi indiciado por estupro de vulnerável em outro inquérito policial. Segundo a polícia, um outro procedimento em procedimento na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). A Jovem Pan procurou a defesa do anestesista, que informou que não irá se manifestar sobre o caso.