O estudo mostrou que, desse montante, mais da metade veio da Amazônia (54%), principalmente dos estados de Mato Grosso (26%) e do Pará (24%). A conclusão desses resultados só foi possível a partir da análise de 40 mil registros de comercialização de ouro e imagens de extração que apontaram as irregularidades.
Os casos envolvem extração e venda de ouro de garimpos ilegais em áreas protegidas como a TI Sararé, no Mato Grosso, a TI Kayabi, entre o Mato Grosso e o Pará, e os Parques Nacionais da Amazônia, no Pará, Mapinguari, entre o Amazonas e Rondônia, do Acari, no Amazonas, e Montanhas do Tumucumaque, localizadas entre Amapá e Pará.
A CNN questionou a Associação Nacional do Ouro (Anoro), representante das cinco empresas, acerca das irregularidades, mas não teve resposta até a publicação desta matéria.
Este conteúdo foi originalmente publicado em CVM abre investigação contra 5 empresas por comércio de ouro de garimpo ilegal no site CNN Brasil.