A declaração foi feita após um grupo de famílias de vítimas afirmar que foi pego se surpresa com a exposição do caso pela produção. Na nota, a associação destaca que “sente-se representada” pela série e pelo livro homônimo em que ela foi baseada.
“A produção não retrata de forma individual os 242 jovens assassinados, mas sim um recorte das quatro famílias de pais que foram processados. Todos os familiares de vítimas e sobreviventes retratados por personagens da obra estavam cientes e em concordância”, diz o texto assinado pelo presidente da associação, Gabriel Rovadoschi Barros.
“Reiteramos que não estamos movendo nenhum processo contra as produções, nem pretendemos, por acreditarmos na potência das produções na luta por justiça e pela memória”.
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À CNN, a advogada Juliane Muller Korbm afirmou ter sido procurada por cerca de 40 familiares de vítimas para representá-los em um processo contra a Netflix. Eles alegam que a plataforma “sequer teve a sensibilidade de informá-los que uma série dramática seria produzida”.
“Muitos pais não tiveram estrutura para entrar no ginásio com todos aqueles corpos e reconhecer os filhos, muitos nunca tiveram estrutura até hoje para ver as imagens dos corpos e essa cena é passada no trailer da série”, disse a advogada.
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