Onze parlamentares eleitos em Mato Grosso do Sul em 2014 e 2018 concluem seus mandatos nesta terça-feira, 31 de janeiro. Esses políticos concorreram a cargos distintos, mas foram derrotados; não foram reeleitos; ou são suplentes.
Na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de MS), sete deputados estaduais deixam o Palácio Guaicurus. Felipe Orro (PSD) era um dos parlamentares com mais mandatos que vai sair da Casa de Leis. No terceiro mandato, ele desistiu de se reeleger para focar na campanha da esposa, Viviane Orro (PSD), que foi candidata a vice na chapa de Marquinhos Trad (PSD). Ambos não foram eleitos.
Herculano Borges (Republicanos) cumpriu dois mandatos, mas não deve ficar fora dos holofotes. Ele confirmou que deve assumir o comando da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) nos próximos dias.
Paulo Duarte (PSB) retornou à Alems para cumprir o terceiro mandato, na vaga de Eduardo Rocha (MDB), atual secretário de Estado da Casa Civil. Ele é fiscal tributário estadual aposentado.
Evander Vendramini (PP) teve apenas um mandato na Casa, após 14 anos como vereador de Corumbá. Marçal Filho (PSDB) encerra o mandato hoje. Ele foi deputado federal entre 2007 e 2011 e segue como radialista em Dourados.
Deputado estadual mais votado da história do Estado, com 78.390 votos em 2018, Capitão Contar (PRTB), é outro que encerra o mandato nesta terça. Ele disputou o segundo turno ao Governo do Estado, mas foi derrotado por Eduardo Riedel (PSDB). Agora, Contar vai focar na presidência estadual do PRTB.
Já Dione Hashioka teve o mais curto mandato, de apenas um mês. Ele assumiu a vaga de Barbosinha (PP), atual vice-governador. Dione foi deputada por duas vezes, entre 2007 e 2015.
Quatro deputados federais deixam a Câmara dos Deputados. Apenas Tereza Cristina (PP) permanece em Brasília (DF), que tomará posse nesta quarta-feira, 1º de fevereiro como senadora.
Fábio Trad (PSD) não foi reeleito e conclui o terceiro mandato. Loester Trutis (PL-MS) também não conquistou um segundo mandato nas urnas.
Já Rose Modesto (União) disputou o Governo do Estado, mas terminou em quarto lugar. Ela já anunciou que deixará o União Brasil e estuda um convite para o MDB.
A senadora Simone Tebet (MDB) encerra o mandato conquistado nas urnas em 2014. Ela disputou a Presidência da República em 2022, mas acabou em terceiro lugar.
A emedebista integrou a equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Preterida no Ministério do Desenvolvimento Social, Simone acabou nomeada ministra do Planejamento.