O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), nomeou o ex-deputado estadual Herculano Borges (Republicanos) como diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer). O decreto de pessoal foi publicado na edição desta quinta-feira (2) do DOE (Diário Oficial Eletrônico).
Como adiantou o Jornal Midiamax, Herculano havia sido convidado por Riedel para assumir a fundação, mas decidiram que o parlamentar assumiria após o fim do mandato, em 31 de janeiro.
Silvio Lobo Filho, que era interino, foi nomeado para um cargo em comissão nível CCA-05 na Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), com salário de R$ 6,3 mil e gratificação de até 80%.
O Estado tem 25 autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Desses órgãos vinculados, algumas têm estatuto próprio e eleição interna. É o caso da Agems (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos), Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Agems e Fundect têm como diretores-presidentes Carlos Alberto de Assis e Márcio de Araújo Pereira, respectivamente. O reitor da UEMS é Laércio Alves de Carvalho. Apesar dos nomes serem indicados pelo governador, os três tiveram seus nomes aprovados internamente ou pela Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Abaixo veja a lista de órgãos vinculados:
Veja quem já foi formalmente nomeado ou indicado:
Em um dos primeiros atos como governador, Eduardo Riedel (PSDB) exonerou todos os servidores comissionados. Permanecem no cargo, dirigentes e membros de diretorias de entidades, bem como aqueles que ocupam cargo em comissão, símbolo DCA-7, na função de Assessor de Procurador, além dos servidores inativos, pensionistas e em período de licença-maternidade.
A primeira lei sancionada pelo tucano foi a Lei 6.036, que reorganizou o Quadro Geral de cargos de provimento em comissão do Estado. São 3.294 cargos para servidores comissionados, com salários que vão de R$ 750 com adicional de até 90% a atualmente R$ 35.462,27, o salário teto do funcionalismo público.
O preenchimento dos cargos deve obedecer aos critérios de "afinidade com a posição hierárquica do cargo", graduação, experiência profissional e capacidade para exercer as atividades previstas.
Além disso, 30% desses cargos serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos e aqueles que são comissionados ficarão subordinados às normas previstas na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).