A liga divulgou um longo comunicado detalhando uma lista de supostas violações de regulamentos do City após uma investigação de quatro anos, cobrindo um período em que o time conquistou três títulos da Premier League (2012, 2014 e 2018).
O City é acusado de não fornecer "informações financeiras precisas que forneçam uma visão verdadeira e justa da posição financeira do clube" entre 2009 e 2018 ou fornecer "detalhes completos sobre a remuneração dos gerentes em seus contratos relevantes" de 2009 a 2013.
Outras supostas infrações incluem o não cumprimento dos regulamentos da Uefa de 2013 a 2018, regras de lucratividade e sustentabilidade da Premier League de 2015 a 2018 e falta de cooperação na investigação da liga desde dezembro de 2018 até os dias atuais. A liga inglesa disse que encaminhou as acusações a uma comissão independente antes de uma audiência confidencial.
O Manchester City pode estar em risco de punição severa. O livro de regras da Premier League dá a uma comissão disciplinar poderes para impor uma série de sanções, além do escopo mais amplo de "qualquer outra penalidade que julgar adequada".
Segundo a imprensa inglesa, a perda de pontos na tabela de classificação não está descartada. O time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola atualmente ocupa a segunda colocação, com 45 pontos, cinco atrás do líder Arsenal.
No fim de janeiro, a Juventus foi punida com a perda de 15 pontos no Campeonato Italiano por acusação de fraude fiscal. O clube responde à Justiça por obter de lucro por meio de um esquema para recebimento de comissões ilegais de jogadores transferidos e emprestados.
O City tem como presidente Khaldoon Al Mubarak, empresário dos Emirados Árabes e CEO da Mubadala Investment Company, empresa de finanças públicas do Emirados Árabes. Sua fortuna é avaliada em US$ 25 bilhões (R$ 137 bi).