Ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, Lula lançou a Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, no Rio de Janeiro, no domingo (6/2). Serão investidos R$ 600 milhões em todo Brasil.
Na primeira fase, o programa vai ofertar R$ 200 milhões a partir de fevereiro. Segundo o Ministério da Saúde, o DF receberá inicialmente R$ 2.901.143,12.
Confira quanto será repassado para cada unidade da federação:
Rondônia – R$ 5.105.845,00
Acre – R$ 2.550.776,40
Amazonas – R$ 12.010.244,50
Roraima – R$ 1.835.890,37
Pará – R$ 24.687.477,44
Amapá – R$ 2.468.468,16
Tocantins – R$ 4.521.041,04
Maranhão – R$ 20.120.029,55
Piauí – R$ 9.251.808,75
Ceará – R$ 25.991.043,34
Rio Grande do Norte – R$ 10.015.776,52
Paraíba – R$ 11.419.322,90
Pernambuco – R$ 27.212.357,25
Alagoas – R$ 9.465.746,06
Sergipe – R$ 6.577.442,01
Bahia – R$ 42.149.212,05
Minas Gerais – R$ 60.225.464,06
Espírito Santo – R$ 11.556.028,89
Rio de Janeiro – R$ 49.119.282,63
São Paulo – R$ 131.210.336,53
Paraná – R$ 32.620.323,54
Santa Catarina – R$ 20.640.973,81
Rio Grande do Sul – R$ 32.252.269,58
Mato Grosso do Sul – R$ 7.985.803,74
Mato Grosso – R$ 10.033.583,77
Goiás – R$ 20.270.022,77
Distrito Federal – R$ 8.703.429,35
Segundo a Secretaria de Saúde do DF, as especialidades com maior demanda são: ortopedia, oftalmologia, urologia e proctologia.
O Ministério da Saúde solicitou que todos os estados e o DF apresentassem um plano de ação para o enfrentamento das filas reprimidas.
Junto com o repasse federal de R$ 8,7 milhões, a Secretaria de Saúde vai utilizar R$ 22 milhões de emendas parlamentares dos deputados distritais para acelerar filas.
A pasta pretende focar em filas ortopédicas (membros superiores, membros inferiores, pé e tornozelo), cirurgias de urologia, de vesícula, histerectomias, proctológicas e de oftalmologia (cataratas, piterigio e pálpebra).
“O objetivo é entregar o plano de ação para o Ministério da Saúde até o fim de março e reduzir a fila em 60% até meados de setembro”, prometeu a pasta. Ou seja, o DF espera realizar cerca de 18 mil cirurgias.
Em 2022, contratando a rede privada a pasta realizou 3.233 cirurgias em quatro meses. O foco foram procedimentos com grandes demandas, como hérnia inguinal, vesícula e histerectomia.
Segundo a pasta, a demanda reprimida por cirurgias eletivas é uma situação nacional e diretamente proporcional ao tamanho da população.
O Metrópoles noticiou o aumento das filas no DF. Durante 2022, elas aumentaram cerca de 28%. O número saltou de 22,6 mil para 29 mil, entre março e novembro.
A cirurgia mais concorrida era na especialidade de otorrinolaringologia, com mais de 6 mil pessoas na fila. Em segundo lugar, aparecem cirurgias vasculares e venosas, com 1.818.
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