Na pesquisa mais recente da Abinee, relativa a janeiro, 44% dos fabricantes de aparelhos como tevês, celulares e notebooks relataram alguma dificuldade para encontrar componentes e matérias-primas no mercado. É mais do que os 40% apurados em dezembro.
O maior problema continua sendo a disponibilidade de componentes eletrônicos. Entre as fábricas que utilizam semicondutores, seis em cada dez ainda têm dificuldade na aquisição do insumo.
A falta de componentes eletrônicos segue gerando atrasos de produção e entregas em 33% das empresas. Os impactos, no entanto, são bem menos graves se comparados ao quadro de um ano antes, com apenas 4% dos fabricantes relatando agora paradas de parte da produção.
A expectativa da maioria das empresas do setor (67%) é de normalização no fornecimento de componentes eletrônicos até o fim do ano.
Os estoques de componentes já estão em nível considerado normal em 67% das fábricas, e uma a cada quatro das empresas aponta até mesmo estoque de componentes e matérias-primas acima do normal.
As reclamações por atrasos no recebimento de cargas importadas, feitas por 36% das empresas, seguem entre os menores porcentuais desde que a questão entrou na sondagem, em abril de 2021.
Por outro lado, após o alívio na inflação dos insumos no segundo semestre do ano passado, subiu de 40%, em dezembro, para 47%, em janeiro, a parcela dos associados da Abinee que relatam pressões acima do normal nos custos de componentes e matérias-primas.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Fábricas de eletrônicos ainda enfrentam dificuldade de abastecimento, diz associação no site CNN Brasil.