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Exército

Gleisi comemora fim da mensagem de aniversário do golpe militar


Para Gleisi, a decisão se trata de uma “ótima notícia”, que “faz um bem à democracia”. Em 2023, a tomada do poder por militares vai completar 59 anos.

A decisão sobre o fim da mensagem de aniversário teria sido tomada pelo comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, segundo nomeado para o posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tomás Paiva substituiu o general Júlio César de Arruda, que estava no comando quando terroristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.

Em contraponto, Tomás Paiva tem adotado, ao menos publicamente, tom mais pacificador em relação ao governo petista. Internamente, no entanto, Tomás Paiva disse a subordinados que a eleição de Lula foi “indesejada” pela maioria dos militares, mas, “infelizmente”, ocorreu e precisa ser respeitada.

Lula e o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército

Lula e o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoRicardo Stuckert / PR

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

Publicidade do parceiro Metrópoles 1Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Depois da retirada da data do calendário oficial das Forças Armadas pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), presa e torturada pela ditadura militar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ressuscitou as celebrações alusivas a 1964. Em 2019, o mandatário chegou a pedir que a data voltasse a ser comemorada nos quarteis.

Em 2020, ainda sob comando do general Fernando Azevedo e Silva — que deixou o posto esta semana —, o Ministério da Defesa publicou uma nota dizendo que o regime militar foi um “marco para a democracia”, mesmo tendo instalado uma ditadura de 21 anos.

Em 2021, o ministro Walter Souza Braga Netto assinou uma Ordem do Dia elogiosa ao “movimento de 31 de março de 1964”, na qual afirmava que, na ocasião, as Forças Armadas assumiram a responsabilidade de pacificar e reorganizar o país para garantir as liberdades democráticas atuais.

Por fim, em 2022, Braga Netto afirmou que o ocorrido em 1964 foi uma reação da sociedade, em resposta à exigência de diversos setores da sociedade que se aliaram aos militares para impedir a implementação de um “regime totalitário” no Brasil.

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