Governo Federal excluiu 19.207 famílias por irregularidades em Mato Grosso do Sul após pente-fino realizado no mês passado. Dessa forma, esses beneficiários já não recebem mais as parcelas a partir de março.
Assim, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, confirma que as fiscalizações devem continuar. “Estamos em um processo. Nós vamos fazer uma atualização de todo o Cadastro Único. Nessa parceria com a rede SUAS, com os municípios, a gente trabalha, inicialmente, focado onde é mais previsível a irregularidade”, afirma.
Por outro lado, o governo concedeu o pagamento a partir de R$ 600 do Bolsa Família para 8.885 famílias de Mato Grosso do Sul a partir de março. Os valores serão depositados a partir do dia 20, conforme o final do NIS (Número de Inscrição Social).
Ainda, dessas famílias, há 5.186 crianças de 0 a 6 anos, que permitem receber adicional de R$ 150 por criança. Além disso, há adicional de R$ 50 por integrante com idade entre 7 e 18 anos e para gestantes. Entretanto, os adicionais de R$ 50 começarão a ser pagos no mês de junho.
Dessa forma, o repasse mensal do novo Bolsa Família pode ultrapassar R$ 1 mil, uma vez que não há limite para a quantidade de adicionais por família. Apesar disso, é necessário que a família esteja atendendo a todos os critérios para continuar recebendo o benefício.
Atualmente, o programa Bolsa Família tem cerca de 900 mil pessoas na fila. O ministro também se comprometeu a acabar com a espera para entrar no programa.
Conforme Wellington Dias, a previsão é chegar ao fim do ano apenas com número residual da fila, ou seja, o excedente.
Ainda assim, a expectativa é de que haja redução no número total de beneficiários, atualmente na casa dos 20 milhões. O ministro afirma que o número deve ficar abaixo dos 20 milhões. “Em março, devemos ultrapassar R$ 1,5 milhão de pessoas que não preenchiam os requisitos do Bolsa Família”, disse, completando que algumas já saíram voluntariamente e as demais deixarão de receber o benefício.
Primeiro, é necessário estar cadastrado no CadÚnico para poder ser selecionado para programas assistenciais do governo e estar dentro dos critérios financeiros citados acima. Após estar na faixa criteriosa, a família deve procurar o Cras (Centro de Referência em Assistência Social) mais próximo. Para fazer o cadastro no CadÚnico é preciso:
Além disso, é necessário apresentar os seguintes documentos de todos os integrantes da família: