As fortes chuvas que atingiram Mato Grosso do Sul nestes três primeiros meses do ano deixaram prejuízos enormes para algumas cidades, com pontes danificadas, famílias desabrigadas e vias públias intransitáveis. Diante da situação, a medida encontrada pelas prefeituras foi decretar a "Situação de Emergência" para pleitear recursos e custear a reconstrução.
Ao todo, são 12 cidades que decretaram a situação. Entre as principais justificativas usadas pelos gestors públicos estão danos nas estradas vicinais pelas quais passam a produção de grãos ou que são usadas para o transporte de estudantes da zona rural, como aconteceu em Porto Murtinho, onde as aulas foram suspensas.
Entre as cidades mais afetadas pelas chuvas está Bonito, principal destino turístico do Estado. Por lá, apenas nos meses de janeiro e fevereiro, foram registrados 729,5 mm, volume 121% superior ao da média histórica desse período. A Defesa Civil alerta que ribeirinhos e turistas devem deixar os locais de risco quando perceberem a ocorrência de chuvas intensas.
Em Paranhos, foram 345 mm em fevereiro e 37 mm no início de março, o que provocou variados danos, como erosões nas estradas vicinais, assoreamentos de rios e deslizamentos de terras nas cabeceiras de pontes, entupimentos de drenagens pluviais e erosões em ruas urbanas.
Através do decreto de "Situação de Emergência", as Prefeituras ficam autorizados a contratar serviços de reparos sem necessidade de licitação e ainda facilita a captação de recursos estaduais e federais.
Veja quaos são os municípios com emergência decretada em MS:
- Caracol;
- Nioaque;
- Ribas do Rio Pardo;
- Porto Murtinho;
- Bonito;
- Ponta Porã;
- Corguinho;
- Bela Vista;
- Jardim;
- Antônio João;
- Paranhos;
- Naviraí.