A CNN teve acesso a um esboço feito na reunião de líderes da noite de segunda-feira de como deverão ser distribuídas as presidências das comissões. Como as negociações se mantêm, alguns dos pontos definidos podem sofrer alteração em busca de um acordo geral.
As comissões que continuam sem acordo são a de Defesa do Consumidor, a de Fiscalização Financeira e Controle, a de Meio Ambiente, a de Minas e Energia, a de Relações Exteriores, a de Saúde, a de Turismo, a de Viação e Transportes, e a de Cultura.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, deve ficar com o PT, como já é sabido há algum tempo. O partido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também deve ficar com a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial e a Comissão de Educação.
O PT ainda pleiteia a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (contra o PL), a de Meio Ambiente (contra o MDB e PP) e a de Relações Exteriores (contra o Cidadania).
Por outro lado, o PL deve ficar com a Comissão de Agricultura, a Comissão de Ciência e Tecnologia, a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços e a Comissão de Previdência. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda disputa a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (contra o PT) e a Comissão de Saúde (contra o PP).
Arthur Lira pretende fechar um acordo entre os líderes da Casa até esta quarta-feira (8) para conseguir instalar as comissões permanentes. Enquanto não há um acerto sobre isso, a pauta da Câmara tem se limitado a temas menos polêmicos e de menor destaque.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Câmara segue sem acordo sobre comandos de 9 das 30 comissões permanentes no site CNN Brasil.