Ao menos 10 deputados de partidos do centrão, recebidos com portas abertas no Planalto, colocaram seus nomes na lista de apoio à CPMI, que busca investigar omissão do governo federal nos atos antidemocráticos.
À coluna, um deles, sob reserva, foi direto:
“Lula acha que já sou dele, mas não me atende. Preciso mostrar que o buraco é mais embaixo”.
É nesses deputados que o Planalto mira para tentar retirar assinaturas e inviabilizar a CPMI.
Ao apresentarem o pedido de abertura, em fevereiro, parlamentares bolsonaristas exibiram 32 assinaturas no Senado e 172 na Câmara.
Para a instalação da CPMI, são necessárias 27 no Senado e 171 na Câmara.
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