"O esporte internacional deve condenar com toda intensidade a guerra de agressão brutal comandada pela Rússia. Não há o que fazer a não ser excluir completamente os atletas russo e belarussos das competições internacionais", defendeu a ministra.
O COI fez a recomendação nesta terça-feira, sugerindo a todas entidades reguladoras de esportes que permitam a participação de atletas da Rússia e de Belarus como participantes neutros, sem bandeira, desde que não tenham comprovadamente apoiado a guerra promovida por Vladimir Putin.
O comitê ainda não se posicionou sobre a participação de atletas de ambas as nacionalidades nos Jogos de Paris, em 2024. De acordo com a organização, o posicionamento sobre o assunto será revelado "no momento apropriado". A postura tem incomodado diversas nações e federações. Ucrânia, Polônia, Estônia, Lituânia e Letônia ameaçaram boicotar as competições caso a liberação seja levada adiante.
A recomendação também repercutiu entre atletas. Uma carta aberta assinada por 323 esgrimistas pediu ao COI e à Federação Internacional de Esgrima que a exclusão de atletas da Rússia e de Belarus seja mantida nas competições internacionais. No texto, dizem que "a voz dos atletas não está sendo escutada".
A carta também menciona que a guerra na Ucrânia matou 232 esportistas e destruiu 343 instalações esportivas, além de ter obrigado 40 mil atletas a deixarem o país. "A agressão viola as normas do direito internacional e os valores olímpicos fundamentais, enter eles a paz, o desenvolvimento harmonioso da humanidade e o respeito à dignidade e aos direitos humanos.