Reeva Steenkamp foi assassinada na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2013. Principal suspeito, Pistorius foi condenado por homicídio, em 2016, e sentenciado a 13 anos e cinco meses de prisão. Como já cumpriu metade de sua pena, ele está elegível para a medida de liberdade condicional desde julho de 2021.
A comissão é composta por representantes dos serviços prisionais, da polícia e de civis. Após uma deliberação, na qual serão levados em consideração o comportamento de Pistorius na prisão, assim como seus estados físico e mental, e o risco de reincidência, os membros da comissão tomarão uma decisão nos próximos dias. O objetivo é determinar se o objetivo da prisão foi alcançado.
Uma audiência de liberdade condicional foi marcada para Pistorius em outubro de 2021, mas acabou cancelada porque não havia sido organizada previamente uma reunião entre o atleta e os pais da vítima. Barry e June Steenkamp desejavam reunir-se pessoalmente com o atleta antes da possível liberação antecipada. No ano passado, eles disseram estar "chocados" com a possibilidade de a condicional ser concedida ao ex-velocista.
Um ano antes do assassinato, Oscar ficou famoso por ter sido o primeiro amputado de ambas as pernas a competir em uma Olimpíada, quando participou dos Jogos de Londres-2012. Dispensado por seus patrocinadores e falido, o atleta vendeu a sua casa para pagar seus advogados. Se a liberdade condicional for negada, Pistorius pode solicitar que seu pedido seja reexaminado.