Holz diz que a medida foi motivada pela alta demanda pela tecnologia e pelo comportamento abusivo de alguns usuários. Na última semana, imagens falsas do papa Francisco vestindo uma jaqueta inflável branca e do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump preso fizeram sucesso nas redes sociais.
A decisão do Midjourney foi noticiada primeiro pelo jornal The Washington Post.
Até terça (28), o Midjourney oferecia aos usuários recém-cadastrados a oportunidade de gerar 25 imagens sem custo. Para criar mais, era necessário pagar mensalidade de US$ 10 (R$ 51,25).
Em 15 de março, a plataforma passou por uma atualização que melhorou a geração de imagens de pessoas. Até então, mãos deformadas eram características de retratos falsos entregues por inteligência artificial. O realismo do pontífice de casacão mostrou a evolução da tecnologia.
Além das imagens falsas de Trump e do Papa, também viralizaram imitações realistas do presidente francês Emmanuel Macon andando pelos protestos contra a reforma previdência em Paris e de Elon Musk de mãos dadas com a política democrata Alexandria Ocasio-Cortez, de acordo com o site de tecnologia Verge.
Com a popularização dos novos recursos de inteligência artificial, especialistas tem alertado sobre o risco do uso dessa tecnologia para espalhar desinformação.
De acordo com o anúncio do CEO do Midjourney, os testes gratuitos podem ser retomados quando o sistema passar pelos ajustes necessários.