Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) em março de 2023. Para fazer o balanço do déficit na atenção secundária, ou seja, nos hospitais, o Metrópoles somou as informações do quadro de médicos hospitalares e da atenção secundária.
Segundo o documento, a ocupação com a maior falta de profissionais é a de médicos emergencistas e que atuem com clínica médica. No total, a rede pública precisaria de mais 392 servidores do tipo para atender de forma plena a população da capital federal.
Saúde do DF tem déficit de 154 anestesistas na rede pública
As únicas especialidades que estão com saldo positivo são: nefrologia, ortopedia e médicos que cuidam de unidades de tratamento intensivo (UTIs).
Veja a carência de cada área:
O documento ainda mostra a falta de enfermeiros e técnicos de enfermagem na rede pública do DF. A carência total é de 845 profissionais de enfermagem, sendo o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a unidade com o maior saldo negativo.
Em relação aos técnicos de enfermagem, o déficit em todas as unidades hospitalares do DF é de 1.748.O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é o mais defasado e sofre com a falta de 330 profissionais da área.
Procurada, a Secretaria de Saúde do DF informou que possui 4.870 médicos. “Entre 2019 e 2021, foram admitidos 701 médicos. Em 2022, foram nomeados 90 médicos e já em 2023, 437 profissionais”, disse a pasta.
A pasta afirmou que os déficits ocorrem em função de exonerações e aposentadorias de servidores.
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