De acordo com as investigações ocorridas no âmbito da operação “Laqueus”, os gigolôs, de 22 e 27 anos, usavam os apelidos “Mayron Marreta” e “Ator Carioca”. A dupla criou perfis sensuais em sites especializados em publicar anúncios de garotos de programa. Os criminosos, que moram na capital paulista, procuravam sites em vários estados do país em busca de vítimas para serem chantageadas e extorquidas.
Segundo as apurações, na maioria das vezes, a vítima entrava em contato com os gigolôs por meio do WhatsApp indicado nos anúncios. “Durante a conversa, os autores ganhavam a confiança da vítima e levantavam informações pessoais para poderem extorqui-las. Além disso, eles trocavam fotografias de cunho sexual com as vítimas, a fim de poderem ter material para chantageá-las”, explicou o delegado Rafael Catunda, responsável pelas investigações.
Veja fotos de MAyron Marreta e Ator Carioca:
Gigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime, "Mayron Marreta" e "Ator Carioca" extorquiam homens casadosGigolôs do crime extorquiam clientes homossexuais após sexo virtual0As investigações da PCDF apontaram que os garotos de programa escolhiam homens casados de alto poder aquisitivo para serem alvo dos golpes. Quando identificavam uma vítima que se encaixava neste perfil, a dupla tratava de conseguir fotos e vídeos durante sessões de sexo virtual.
Com o material em mãos, os autores se revezavam em extorquir os alvos. “Eles ordenavam que os homens realizassem transferências bancárias que variavam de R$ 3 mil a R$ 10 mil para que não expusessem a intimidade da vítima a familiares, especialmente esposas e companheiras, empregadores e pessoas próximas”, explicou o delegado.
Para reforçar a chantagem, os gigolôs encaminhavam dados pessoais obtidos ilicitamente adquiridos na dark web, tais como endereço completo, nome dos pais e profissão.
As investigações apontaram que os autores realizavam anúncios em sites de garotos de programas em quase todos os estados da Federação. No período em que foram investigados, apurou-se que eles fizeram vítimas nas seguintes cidades: Macaé (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), São Paulo, Maringá (PR) e Brasília.
No Distrito Federal, os autores realizaram anúncios se identificando como atores do Rio de Janeiro (“atores cariocas”), sendo que no DF os gigolôs visavam vítimas que fossem empresários e servidores públicos do alto escalão. Os presos responderão pelos crimes de extorsão podendo ser condenados a uma pena de até 15 anos para cada vítima identificada.
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