Ele está na unidade desde a noite do dia 1º, quando foi alvo de tiros disparados pelo policial penal Marcelo de Lima.
Durante a recuperação, Bruno recebeu vídeos de incentivo de jogadores do Fluminense, como Marcelo, e de Fred, diretor de Planejamento Esportivo do Tricolor, de acordo com um amigo de Bruno.
Segundo o UOL apurou, ele está consciente, falando e recebendo familiares. Também já interagiu com a equipe médica.
Bruno também recebeu a visita do médico tricolor que ajudou no salvamento logo após ele ser atingido.
Segundo o boletim médico mais recente, o torcedor teve melhora no quadro de saúde, mas ainda inspira cuidados.
O CASO
Thiago Leonel Fernandes da Motta foi morto e Bruno Tonini Moura ficou gravemente ferido após serem alvo de cerca de 10 tiros.
Eles estavam no bar após a partida entre Flamengo e Fluminense, primeiro jogo da final do Carioca.
O Fluminense se manifestou nas redes sociais e pediu rigor nas apurações do caso.
O policial penal Marcelo de Lima teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Bruno Rodrigues Pinto, da Central de Audiências de Custódia. Na ocasião, a hipótese de legítima defesa foi descartada.
Marcelo de Lima está na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói. O local é destinado a policiais civis e penais da ativa.
DENÚNCIA
O MPRJ denunciou o policial penal Marcelo de Lima por homicídio triplamente qualificado.
Segundo o órgão, o "os crimes foram praticados por motivo torpe, em razão do inconformismo de Marcelo com as posições políticas expressadas pelas vítimas após suas declarações".
O MPRJ publicou que "em frente à pizzaria 'Os Renatos', localizada na Rua Isidro de Figueiredo, Marcelo teria dito que 'petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão'".
Ainda de acordo com o documento, "após uma discussão, o denunciado, com vontade livre e consciente de matar, efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas".