De acordo com uma denúncia recebida pela Promotoria, usuários do Twitter compartilham links que direcionam para sites que disponibilizam vídeos em que crianças e adolescentes são explorados em cenas de sexo explícito. Tais arquivos são originalmente armazenados no Discord.
A Folha de S.Paulo entrou em contato com o Discord, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto. Já o Twitter enviou à reportagem uma resposta automática com emoji de cocô.
Em um post já suspenso, o mesmo usuário postou diversas vezes o conteúdo de cunho criminoso.
A promotoria explica que, para driblar os algoritmos de segurança, o autor publica o link com um caractere a mais e indica que o mesmo deve ser removido para se obter acesso.
Ainda de acordo com a denúncia, o criminoso afirma que, quanto maior o compartilhamento dos links, mais "níveis" de pornografia seriam desbloqueados, liberando aos usuários uma maior quantidade desse tipo de material.
O Ministério Público afirma que ainda aguarda esclarecimentos e uma análise do CAEx (Centro de Apoio à Execução) para dar continuidade à investigação.