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Libra e LFF discutem garantia mínima de Flamengo e Corinthians por acordo

A Libra e Liga Forte Futebol (LFF) têm aprofundado as discussões sobre os pontos que causam divergências entre os grupos pela formação da Liga do Brasileiro.


A Libra e Liga Forte Futebol (LFF) têm aprofundado as discussões sobre os pontos que causam divergências entre os grupos pela formação da Liga do Brasileiro. Entre as questões, há a garantia mínima do dinheiro atual para Flamengo e Corinthians. Há uma sinalização de alguns clubes da Libra por flexibilizar esse ponto, pedido da LFF.
As negociações ocorrem exclusivamente entre os clubes dos dois lados, sem intermediários. Há cinco pontos na mesa de discussão. Entre eles está a garantia mínima de Flamengo e Corinthians, e a necessidade de unanimidade para aprovar nova distribuição de recursos. São pedidos da LFF.
A comissão da Libra, da qual o Corinthians faz parte, sinalizou que poderia haver uma abertura para negociar esses pontos. Uma fonte com informações sobre a negociação apontou que o clube alvinegro poderia flexibilizar sua garantia.
No caso do Flamengo, a diretoria já manifestou aos outros clubes que não abrir mão da garantia e da unanimidade porque, inclusive, não conseguiria passar no Conselho Deliberativo um acordo em que o clube pudesse perder dinheiro com a nova Liga.
Entre os outros clubes da Libra, há quem não se incomode com a garantia mínima. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, por exemplo, deu entrevista à ESPN dizendo que o Flamengo poderia ganhar mais se negociasse sozinho, por isso, fazia sentido alguma compensação. E há quem deseje que seja retirada, caso do Palmeiras em que a presidente Leila Pereira já se manifestou com alfinetadas ao Flamengo.
A questão é que alguns clubes da Libra entendem que a garantia mínima, tão discutida, pode se tornar no final sem efeito nenhum. Na Libra, há o entendimento de a receita atual prevista para a Liga ser no mínimo R$ 2,5 bilhões. Com os acréscimos de ativos, como naming rights, placas, etc, e mudança do modelo de comercialização de TV, a expectativa é de atingir R$ 4 bilhões. Mas o patamar de R$ 3,5 bilhões é considerado bem provável.
Neste cenário, de R$ 3,5 bilhões de receitas, Flamengo e Corinthians já ganhariam acima ou igual ao valor que arrecadam atualmente, ou seja, não precisariam de garantia mínima. Mas há clubes que pensam até em uma fórmula para satisfazer o clube rubro-negro com um valor extra vindo do fundo se fosse necessário. A diferença é de R$ 30 milhões, segundo uma fonte, o que é pouco perto do patamar do negócio.
Em troca, clubes da Libra esperam que a LFF confirme adesão a suas planilhas de divisão de receitas, abram mão do teto imposto de 3,5 vezes entre o que mais ganha e o que menos ganha, aceitem suas regras de Fair play, sua governança, entre outros pontos. Ou seja, as regras seriam as da Libra.
Fato é que qualquer acordo negociado terá de passar pela assembleia dos dois grupos para ser referendado pelos outros clubes.
Além disso, se a fórmula final satisfizer a todos, terá de ser discutida a participação de investidores (Mubadala pela Libra e Serengeti pela LFF). Ambos têm pré-acordo com os clubes.
Um deles sairá do negócio? Ambos continuarão? Além disso, discute-se intermediários que atualmente atuam em nome dos clubes. O que dá para dizer é que hoje os clubes estão mais próximos de um acordo por uma Liga do Brasileiro do que antes quando estavam em litígio.

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