MS no Linha Direta: Cidade teve luz cortada para ninguém assistir ao programa
Caso apresentado pela TV Globo no programa “Linha Direta”, em 1999, fez poderosos exigirem o desligamento da energia da cidade onde o crime aconteceu, para ninguém assistir ao programa naquela data.
Por Midia NAS em 06/05/2023 às 08:30:43
Caso apresentado pela TV Globo no programa “Linha Direta”, em 1999, fez poderosos exigirem o desligamento da energia da cidade onde o crime aconteceu, para ninguém assistir ao programa naquela data. É o que afirmam diversos relatos de moradores da cidade enviados ao Jornal Midiamax e confirmado por fontes consultadas.
14 de outubro de 1999 poderia ser um dia comum, mas em Aquidauana, tudo foi diferente. A volta do programa “Linha Direta” à programação da Globo nesta quinta-feira (4) trouxe à tona as mais diversas memórias da população. Após reportagem do Jornal Midiamax destacar alguns casos de MS que foram parar no programa, aquidauanenses e sul-mato-grossenses não param de contar o que aconteceu no município quando um crime de lá foi retratado no policialesco.
Crime de MS no Linha Direta
O programa em questão levou ao ar o caso de uma dupla de primos acusada de matar um estudante de administração de empresas em Aquidauana. A vítima, que tentava separar uma briga entre alguns amigos e a dupla de primos numa praça da cidade, acabou sendo atingida com um tiro no peito.
Só que os acusados pertenciam a uma das famílias mais tradicionais de Sertãozinho e Araras, interior de São Paulo, que tinham terras perto de Aquidauana.
O crime ocorreu na madrugada de 7 de outubro de 1996 e, três anos depois, a TV Globo o escolheu para exibir no “Linha Direta”. Por lá, até hoje, ninguém consegue esquecer. Moradores contam que no dia 14 de outubro de 1999, quando o episódio foi ao ar, a energia da cidade foi desligada para que ninguém pudesse ver, tamanha a influência da família dos acusados.
Lembranças da data
Contudo, a artimanha foi em vão. Por conta da repercussão, a TV Globo transmitiu em nova data, apenas para Mato Grosso do Sul, o referido episódio. E é claro que todo mundo se juntou para ver. Desse modo, pessoas que moravam em Aquidauana na época do fato compartilham com o MidiaMAIS suas lembranças daquele dia.
“Eu era criança, lembro da exibição. Da luz acabando na cidade bem na hora do programa”, “Sabotaram a rede de transmissão de energia para que ninguém visse, eu me lembro muito bem” e “A cidade parou pra assistir e de repente a luz foi cortada, todo mundo ficou revoltado, mas depois eles passaram de novo só para o nosso Estado”, são algumas das memórias relatadas.
Você tem mais alguma para contar? Envie para o MidiaMAIS no WhatsApp disponível no final deste texto. Relembre ainda outros casos de MS que foram parar no “Linha Direta” na reportagem a seguir:
Linha Direta de volta na Globo
“Linha Direta” retorna ao canal quinze após deixar a programação. O programa fez muito sucesso entre 1990 e 2007, apresentando dramatizações de crimes que aconteceram pelo Brasil. A maioria dos episódios causava medo no público por mostrar casos em que os autores eram foragidos da justiça. Ao final, o apresentador dizia: “E o assassino pode estar aí na sua cidade”, com ênfase.
Totalmente reformulado e com Pedro Bial na apresentação, o programa policial e investigativo “Linha Direta” fez sua reestreia na noite desta quinta-feira (4), apresentando o emblemático Caso Eloá (2008).
O advogado Rafael da Silva Campos foi eleito em chapa única como o novo Presidente da 11ª Subseção da OAB de Jardim, tendo como vice a advogada Cíntia Fagundes.
O deputado Zé Teixeira (PSDB), 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa, está intercedendo junto aos órgãos do Governo do Estado para garantir as estruturas e os serviços básicos necessários à população de Mato Grosso do Sul.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai apurar como o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, um dos militares que a Polícia Federal (PF) acusa de ter participado do planejamento de um golpe de Estado, em 2022, conseguiu habilitar ao menos duas linhas de telefone celular apresentando cópias de documentos de pessoas com quem não tinha relação e que, segundo os investigadores, não sabiam da fraude.