Esta é a sétima vez que Lula participa como convidado do encontro do G7. As seis participações anteriores ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo.Chegamos em Hiroshima, para a reunião do G7. A primeira que o Brasil participa desde 2009. A agenda de encontros bilaterais começa amanhã, na madrugada do Brasil. Uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, @AlboMP. E agora boa noite, porque aqui está tarde.
":… pic.twitter.com/nah3VyJ6BW— Lula (@LulaOficial) May 18, 2023
Além do Brasil, também foram convidados os líderes de Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul, Vietnã e representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Mundial do Comércio(OMC) e da União Europeia.
Lula estará presente em três sessões temáticas do G7 com os países e organismos convidados, quando debaterão sobre os desafios contemporâneos, como segurança alimentar, saúde, gênero e democracia; sobre questões ambientais, enfrentamento das mudanças climáticas e transição energética; e sobre paz, prosperidade e desenvolvimento.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também estará nas mesas de debate durante a cúpula. O tema é uma das prioridades para Lula, que tenta organizar um grupo de países neutros para negociar um acordo de paz. O governo brasileiro trabalha para que uma das declarações finais do G7 reflita a visão do Brasil a respeito da guerra e acredita que deve haver um consenso em relação à segurança alimentar.
A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022 e já deixou milhares de mortos e refugiados, além de impactar na produção e distribuição global de alimentos e energia.
O presidente também já tem sete encontros bilaterais confirmados, com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o presidente da França, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; e com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O único compromisso desta sexta-feira, às 17h (5h no fuso de Brasília), é a reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese.
Na agenda dos dias 20 e 21, estão os demais encontros bilaterais e as sessões do G7.