A imagem que ilustra o jogo na loja é a de um homem negro, sem camisa, ao lado de um homem branco bem vestido, de chapéu.
O jogo foi lançado no último dia 20 de abril e conta com mais de mil downloads, além de diversas avaliações positivas.
Na descrição, que está disponível para Android, consta que é "o melhor simulador de proprietários de escravos e comércio de escravos".
A Folha entrou em contato com a Magnus Games, desenvolvedora do aplicativo, mas não recebeu retorno. Na loja virtual, o estúdio diz que aplicativo é apenas para entretenimento. "Condenamos a escravidão no mundo real."
O Google também foi procurado, mas não respondeu.
"Neste simulador de escravidão existem três tipos de escravo: trabalhadores, gladiadores e escravos de prazer. Compre e venda-os. Cada escravo é adequado para um determinado negócio. Treine seus escravos para aumentar seu nível de maestria e renda", afirma a descrição do jogo.
No aplicativo é possível diminuir a alimentação do escravos, entre outras opções.
Na avaliação dos usuários, o jogo recebeu nota quatro (de um total de cinco) e conta com vários comentários favoráveis à prática da tortura.
"Ótimo jogo para passar o tempo. Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam instalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito", escreveu um usuário.
"Muito bom mesmo, retrata bem o que eu gostaria de fazer na vida real", afirmou outro.
"O jogo em si é bom, mas as vendas devem ser melhoradas e os escravos estão muito bem. Devem sofrer um pouco a mais e trazer mais lucro, de resto está ótimo", avaliou outro.