5 Mitos e verdades sobre a Vasectomia

A vasectomia trata-se de uma forma de contracepção masculina que é cercada por muitos mitos.

Ainda que ela seja um procedimento muito seguro e eficaz, muitos homens ainda têm dúvidas e preocupações sobre o procedimento.

Aqui neste conteúdo, iremos desmascarar os mitos mais comuns sobre a vasectomia e fornecer informações precisas e atualizadas sobre este procedimento.

Mito 1: A vasectomia pode ocasionar impotência

A vasectomia trata-se de um procedimento cirúrgico seguro e altamente eficaz para os homens que desejam ter um controle de natalidade definitivo.

Ainda que existam alguns mitos que cercam a vasectomia, é importante destacar que este procedimento não afeta negativamente a função sexual masculina.

De fato, muitos homens relatam uma melhora significativa em sua vida sexual após a realização do procedimento, uma vez que a ansiedade em relação a uma possível gravidez indesejada é reduzida e consequentemente, a intimidade com o parceiro é aumentada.

Durante o procedimento de vasectomia, um segmento do ducto deferente é cuidadosamente ligado e ressecado, impedindo assim que os espermatozoides sejam expelidos.

Embora a produção de sêmen ainda ocorra normalmente, este não contém espermatozoides, o que significa que o homem pode experimentar ereções e ejaculações normais, sem qualquer alteração negativa na função sexual.

Antes de tomar uma decisão final, homens que estejam pensando em fazer a vasectomia devem discutir seus desejos de controle de natalidade com um médico e avaliar todas as opções disponíveis.

Mito 2: A vasectomia é extremamente dolorosa

Embora a ideia de fazer uma cirurgia possa causar apreensão em muitas pessoas, a vasectomia trata-se de um procedimento minimamente invasivo e geralmente é feito usando anestesia local, sendo relativamente indolor.

A vasectomia particular pode ser até realizada em centro cirúrgico com uso de sedação e anestesia local, para que não ocorra nenhum desconforto.

Durante o procedimento, um segmento dos ductos deferentes são cuidadosamente ligados e ressecados, o que impede a passagem dos espermatozoides.

Após finalizada a cirurgia, é importante seguir cuidadosamente as instruções do médico para garantir uma recuperação rápida e sem complicações.

Essas instruções podem incluir descansar adequadamente, evitar atividades extenuantes por algumas semanas e usar compressas frias para ajudar a aliviar o inchaço e a dor.

É fundamental também o uso de preservativos ou métodos contraceptivos após a cirurgia, até a realização do espermograma e definição que a cirurgia foi bem sucedida.

Além disso, se houver qualquer preocupação ou dúvida durante o processo de recuperação, é essencial entrar em contato com o médico imediatamente.

Durante o período de recuperação, é normal sentir um inchaço, hematoma e desconforto leve, isso é considerado normal e geralmente desaparece dentro de uma semana.

No entanto, é fundamental lembrar que cada indivíduo é único e pode ter diferentes reações à cirurgia. Em casos bem raros, podem ocorrer complicações como infecções, hematomas maiores ou dor prolongada.

Então, deve-se manter uma comunicação aberta com o médico durante todo o processo de recuperação.

Mito 3: A vasectomia pode causar câncer de próstata

Felizmente, muitos estudos científicos foram realizados para investigar a relação entre a vasectomia e o câncer de próstata, proporcionando tranquilidade aos homens que estão considerando essa opção para controle de natalidade.

Não há evidências que comprovem que a vasectomia aumenta o risco de câncer de próstata.

Na verdade, muitos estudos têm encontrado resultados que contradizem a ideia de que a vasectomia pode vir a levar a um maior risco de câncer de próstata.

Além disso, a American Urological Association (Associação Americana de Urologia) e outras organizações médicas importantes confirmam que não há relação significativa entre a vasectomia e o câncer de próstata.

No entanto, é importante saber que o rastreio do câncer de próstata é essencial, tanto para pacientes que realizaram a vasectomia ou não.

Mito 4: A vasectomia é irreversível

A vasectomia é frequentemente considerada um método de contracepção definitivo, porém o processo de reversão da cirurgia de vasectomia é possível em determinados casos.

A reversão envolve a reconexão dos ductos deferentes, permitindo que os espermatozoides sejam transportados novamente para a uretra, o que pode restaurar a fertilidade masculina.

No entanto, é importante ter em mente que a reversão desse processo pode acabar não sendo muito bem-sucedida em todos os casos e não há garantia de que a gravidez ocorrerá após a reversão.

Fatores como a idade, o tempo desde a vasectomia e a presença de anticorpos anti-espermatozoides podem afetar as chances de sucesso da reversão.

Além disso, a reversão do procedimento da vasectomia tem um alto custo e a recuperação pode levar meses.

Por isso, é importante considerar cuidadosamente todas as opções de contracepção e discutir quaisquer dúvidas ou preocupações com um profissional de saúde antes de optar pela vasectomia ou pela sua reversão.

Mito 5: A vasectomia é igual a uma castração

Este mito gera muito medo nos homens. Não há relação nenhuma com a castração, retirada dos testículos ou de áreas que afetem a produção hormonal e o libido do homem.

A vasectomia é um procedimento comum entre os homens, que visa a contracepção definitiva, com uma baixa taxa de falha.

Em 2023 ocorreram até mudanças em relação às leis de planejamento familiar, a fim de facilitar a realização da vasectomia e da laqueadura.

É considerada uma das opções de contracepção mais confiáveis e convenientes para casais que desejam evitar uma gravidez indesejada.

Outra vantagem da vasectomia trata-se dela ser um procedimento ambulatorial, o que significa que a maioria dos homens pode voltar para casa no mesmo dia e retornar às atividades normais em alguns dias.

Em comparação com outras formas de contracepção, como pílulas anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos (DIUs), a vasectomia é mais simples e prática, pois não exige manutenção ou troca de dispositivos.

É imprescindível ressaltar que a vasectomia não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), então você deve usar preservativos ou outras formas de proteção durante as relações sexuais para evitar a transmissão de DSTs.

Conclusão

Estes são os principais mitos sobre a vasectomia.

Vale o lembrete: é importante que os homens se informem sobre a vasectomia e discutam suas opções de controle de natalidade com um médico antes de tomar uma decisão final.

Deve-se também lembrar que a vasectomia deve ser encarada como uma decisão de caráter permanente.

Os homens devem avaliar todas as opções de contracepção e discutir quaisquer dúvidas ou preocupações com um médico antes de dar o veredito.