Para trás, ficam duas temporadas passadas ao serviço do Paris Saint-Germain, das quais o internacional argentino admite não guardar grandes recordações, apesar de se ter sagrado bicampeão francês e ter conquistado uma Taça.
"Foram dois anos nos quais não fui feliz, não desfrutava, e isso afetava a minha vida familiar. Perdi muito da vida dos meus filhos na escola. Em Barcelona, ia buscá-los. Aqui, diz isso muito menos, partilhava menos atividades com eles", afirmou.
"A decisão também passou por aí, por me reencontrar, entre aspas, com a minha família, com os meus filhos, e por desfrutar do dia a dia. Tive a sorte de conseguir tudo, no futebol, e, agora, a questão vai um pouco mais além do plano esportivo", acrescentou.
O atacante de 35 anos confessou, de resto, ter vivido "um misto de sensações" ao serviço dos parisienses: "A verdade é que o primeiro ano foi muito difícil, como já disse em algumas ocasiões, por diferentes motivos. No segundo ano, nos seis primeiros meses, senti-me muito, muito bem".
"Pelo meio, estive na Copa do Mundo, e penso que isso marcou um pouco as equipes em geral, marcou um pouco a temporada, com uma competição tão importante pelo meio, pela primeira vez. Penso que isso condicionou muito a temporada", referiu.
"Esperava terminar de outra maneira, mas bem, foram dois anos, os quais, em geral, foram difíceis para mim, mas que já ficaram para trás", completou, no "adeus" ao Parque dos Príncipes.
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